23 novembro 2013

S de sensações

Hoje resolvi que o serão era para fazer nada. Ou melhor, surfar e ler... heis que me depara com uma brilhante ideia portuguesa: um blog que publica diariamente coisas simples para fazer a felicidade do dia a dia. Como bom dicionário que é chama-se felicidário.

Foi criado para pessoas de mais idade mas eu diria que tem ideias para quase todos (nem todos temos netos para ler histórias mas há sempre um sobrinho ou filho de um vizinho ou amigo).

E com isto chego a uma conversa com uma amiga, sobre cada um ser como cada qual... Dizia-lhe eu que o grande prazer da terapia é poder investigar o outro para encontrar a melhor forma de estar ali presente para ele e assim ajudar a crescer para a felicidade.

Tudo se liga hoje, dia em que finalmente marquei as férias. Ainda falta mais de um mês mas a luz ao fim do túnel já está à vista. o dia em que vou dormir 12 horas aproxima-se a passos largos!

Agora vou dormir um bocadinho menos, a culinária assim o exige.

21 novembro 2013

M de momentos

Pois eu já ando muito indisciplinada mas a net assim também não ajuda! Quase 5 minutos para abrir a página é desesperante.

Quando se tem um PC que bufa, uma pen que estragada (não me perguntem o que lá estava que eu mordo!) acho que me tenho de resignar que a informática está a dizer-me qualquer coisa!

Isto para quem passa o dia rodeada de informáticos, é assustador...

É isto, um momento de revolução do mundo informático contra mim.
Acho que vou cantar um bocadinho pelo menos é natural, não há cá bits e bytes pelo meio.

17 novembro 2013

S de sensações

Há duas semanas que estou a frequentar um curso de culinária.

A intenção é aprender coisas novas para variar mais o que como sem perder de vista o objectivo de simplificar. Realmente tenho aprendido não só conceitos básicos da cozinha como alguns truques de fazer comida depressa e sem muito trabalho.

Na última aula vi-me perante uma nova experiência que me perturbou. Pela primeira vez comi codornizes pela simples razão que achei que se me tinha inscrito para ter experiências novas teria de me aventurar um pouco. Até agora, sempre que eram uma opção eu simplesmente dizia que não gostava sem nunca ter experimentado. E de facto de sabor as codornizes afinal não são más.

Mas eu continuo chocada de as ter comido! Porque são pequenas? Mas são pássaros adultos! Não me choca comer frango, eles sim adolescentes criados para serem comidas. Na realidade as codornizes também.

Só que eu continuo com a sensação de que comi crianças… 

12 novembro 2013

M de minimizar

Então o post de ontem não publicou? Que estranho...

Esta coisa de minimizar levou-me a uma nova aventura, aprender a cozinhar!

É que para poder comer melhor com menor pegada ecológica preciso de aprender a fazer coisas diferentes.

O que eu gostaria era de comer os alimentos o menos processados possível, mas para isso tenho de ter mais opções que o assar e cozer, que os alimentos base, peixe ou frango e acompanhamento, sim porque a vaca já deixei de comprar. Como ocasionalmente fora ou em casa de outros, mas já não compro. Eu sei, pareço aqueles fumadores que não compram tabaco, mas enfim é o primeiro passo.

Por isso agora aos sábados de manhã lá vou para a cozinha de outro aprender a comer e a fazer coisas diferentes, a ver se percebo como minimizar os riscos das experiências, pelo menos a não quebrar as regras básicas da combinação de alimentos e temperos. É que não quero deitar comida para o lixo

L de leanar

Leanar, minimizar, simplificar, etc. Têm todos uma componente muito forte de disciplina, coisa com que nós portugueses temos alguma dificuldade em lidar.

Quando criei o blog, foi com a ideia de escrever todos os dias. Correu bem nos primeiros meses! O pior é agora quando as diversas a áreas a que dedico começam a exigir mais atenção.

Mas cá estou eu a tentar recuperar terreno após uma semana terrível. O Leo Babauta tem razão, o primeiro sítio a minimizar é no número de coisas em que nos metemos. Fazer q.b. Para garantir que não nos frustramos ou desgastamos pelo caminho...

Isto de viver de acordo com os seus valores em o que se lhe diga. Gosto de fazer bem feito, então terei de fazer menos quantidade para não me esgotar na dispersão.

Um bom planeamento ajudará nisso. Gosto do GTD, mas nem sempre mantenho a disciplina de o usar.

Mais uma lição aprendida. Agora é correr mais uns dias atrás do prejuízo!!!

07 novembro 2013

S de sensações

Há dias assim que nos deixam a pensar...
Hoje fui votar na causa do mês da movimento 1 euro.
Há cerca de 3 anos que me juntei a eles. Pago cerca de 13 euros por ano e todos os meses posso escolher de entre três candidatos a que instituição dar o meu euro. Ganha a instituição que tiver mais votos. Se sobrar dinheiro é dado igualmente ao segundo classificado.

Este mês os candidatos são uma instituição que ajuda sem-abrigo, a associação de desporto de invisuais e uma associação de protecção aos animais.
A que tinha mais votos quando fui votar era a instituição que ajuda sem-abrigo, cerca 300 votos, a associação de protecção aos animais tinha 99, a associação de desporto de invisuais 56.
Há mais votos para alimentar os animais que para o desporto dos deficientes visuais.

Doeu-me.

Estão todos focados em alimentar? Sou eu que estou demasiado focada nas pessoas?

Fiquei com o dilema é melhor alimentar um cão que dar um momento de felicidade e possibilidade de uma pessoa invisual se superar e eventualmente vir a ser um campeão e assim mostrar aos outros que é possível, como o Carlos Lopes faz?

Votei na associação de desporto. Prefiro ajudar alguém a ter futuro e permitir que outros possam seguir o seu exemplo e com isso evoluirmos todos que a dar de comer a alguns animais hoje.

Engraçado, nem me passa pela cabeça que a a instituição que ajuda sem-abrigo não ganhe...

04 novembro 2013

M de momentos

Como eu adoro os momentos de partilha!

Como da discussão sai a luz! E como a partilha da experiência dos outros nos faz aprender a nós!

E como é difícil fazê-lo de forma estruturada!

Ando há alguns dias às voltas da melhor forma de dar uma formação e está complicado, mesmo bastante complicado.

Às vezes gostaria de poder abrir-lhes a cabeça e pôr a informação lá dentro!
Mas também não serve, é preciso que acreditem que lhes é útil e que a usem!

É tão complicado que resolvi seguir os passinhos todos do processo de desenho de uma formação aprendida no CCP! Para uma portuguesa seguir todos os preceitos é porque estou mesmo aflita!

03 novembro 2013

L de lembranças

Depois de uma semana a praticar a minha nova capacidade, o coaching, reforcei a importância das recordações, das lembranças.
É nas boas recordações que arranjamos a coragem para continuar, perante a dificuldade, a força que nos ajuda a superar mais um obstáculo.

Quando perdemos alguém, depois da fase complicada que é o luto, é nas recordações desse alguém que encontramos o ânimo para continuar.

O coaching apresenta constantemente um desafio interessante, o de procurar em cada um de nós, do graaaannnde rol de recordações que temos, as positivas, as que nos dão força. E àqueles que têm mais dificuldade em encontrar, ajudá-los a ir bem fundo, a encontrar mesmo aquelas que estão mais escondidas, às vezes mesmo no fundo da memória.

Nem que seja começando por ajuda-los ver o que é bom agora.



S de Sensações

Continuando nas medidas...

Costumo dizer a quem me rodeia e reafirmo aqui: as distâncias medem-se em horas e minutos para lá chegar.

Quantas vezes franzimos o olho porque alguém diz que trabalha a 50 Km de casa? Imaginamos o desconforto de fazer 100 km por dia nas idas e vindas para casa. Esquecemos que 50 Km em estrada são 30 a 45 minutos e numa grande cidade como Lisboa(OK alguns estrangeiros chamariam média ou mesmo pequena, mas para nós é a maior) se pode levar esse tempo a fazer 10 ou 15 Km!

E o peso, o peso alguma vez se mede em Kg? Toda a mulher que, como eu, se olha ao espelho sabe que não é assim. O peso mede-se em cm aqui e ali, ou porque está a mais aqui ou porque está a menos alí ou pior ainda porque está no sítio errado!


S de sensações

Ontem senti a felicidade do regresso às aulas...

Não não voltei à escola mas a sensação foi a mesma. A coisa que eu mais gostava da escola era os colegas e era sempre muito bom reencontrá-los depois de estarmos meses de férias.

Depois com a idade e a mobilidade que se ganha passei a encontrar os colegas em férias e o primeiro dia de aulas era a felicidade de voltar a esta com eles todos os dias.

Já na faculdade a escolha era outra, estava com os colegas e as aulas eram a opção responsável de quem queria saber e graduar-se para aquilo que eu imaginava que seria a minha independência...

Pois ontem reencontrei um grupo de amigos feitos num curso que apesar de curto foi muito intenso!

Alguma vez na escola uma semana chegaria para sentir-me amiga de alguém!

Confirma-se a ideia que as métricas tradicionais não são válidas, o tempo mede-se pela intensidade do sentido e não em segundos, minutos, horas ou dias...