31 outubro 2013

S de sensações

De repente olhei para a data e vi, foi há 9 anos que iam morrendo num acidente de automóvel.
Não sei porquê agora que escrevo este texto veio-me a imagem de satisfação do vendedor do stand ao dizer "quando vejo alguém a olhar para o seu carro todo destruído, digo logo que a senhora sobreviveu, só com a bacia partida! É para verem como o carro é seguro. Nem querem acreditar.

Lembrei-me de tudo o que evolui desde então.

No outro dia uma prima dizia que eu estava bem melhor desde então. Parecerá estranho a alguns, mas eu acredito realmente que as coisa más acontecem para nós e não a nós. É tudo uma questão de usarmos momentos como esses como novos pontos de partida onde quase tudo nos é permitido refazer. Como dizia a Simone, noutro contexto:
Começar de novo, e contar comigo, vai valer a pena ter sobrevivido...

30 outubro 2013

L de lembranças



Lembranças, ou falta delas!
Isto da disciplina tem muito que se lhe diga. Eu sou por natureza uma concretizadora e até bastante organizada mas... Quando muito faço e percebo que me preciso de organizar para conseguir cumprir aquilo a que me comprometi menos tempo dedico a essa organização.

O GTD é uma grande ajuda nisso mas por vezes acabo a só usa-lo quando tenho um bocadinho de tempo livre na minha atarefada agenda. O resultado é que por vezes me esqueço de coisas e lá ando feita bombeira a resolver as coisas numa correria.

Realmente o principal é perceber o que é prioritário e só depois estabelecer a ordem das tarefas em cada circunstância.

Neste momento o meu coração balança entre duas tarefas, ambas importantes e a entregar até dia 11. Qual pegar primeiro?

29 outubro 2013

M de minimizar

Pois ontem em conversa acabei a sugerir as minhas saias a uma amiga que precisa de renovar o guarda roupa por mudança de local de trabalho.

É bom ver que as ex-minhas coisas vão sendo úteis a outras pessoas!

27 outubro 2013

S de simplificar

Estou há uma hora a tentar pôr um anúncio no Custo Justo, entretanto pus 4 no OLX.

Porque será que os primeiros são tão complicados?

Dentro de uma semana começa Novembro e eu prometi-me que iria desembaraçar a minha casa das coisas durante o mês de novembro vendidas ou dadas!

Momentos radicais, também os tenho...

26 outubro 2013

S de simplificar

Hoje de manha vi que já penduram as primeiras luzes de Natal. Vêm aí as quermesses de Natal, a forma mais simples e directa de tornar úteis aquelas coisas que já não cabem na minha vida minimalista. Já comecei a reunir o material, só me faltam mesmo os dados e datas.
A internet não tinha grande coisa. Tenho de ver em sito. Isto de não ir à igreja também não ajuda.
Alguém quer me dar sugestões?

25 outubro 2013

S de sensações

Hoje segui a minha intuição e ainda bem.

Cada vez mais confio nela e a cada momento que o faço confirmo que o caminho é por aí.

Juntei-os todos e pu-los a falar criou um momento de revelações, não de segredos mas de posturas e de afirmação para cada um dos presentes. Parecem-me mais unidos e felizes e isso é muito importante.

E foi o mais novo a conseguir fazer a ligação! Foi o primeiro a revelar-se, inocente? Ou porque era o que tinha menos a provar?

Gostei, gostei mesmo muito.

24 outubro 2013

L de lembranças


Hoje vi-me ao espelho.
Já sofri bastante há algum tempo deste problema:
A dificuldade que muitas pessoas têm de ver os outros como eles são e não como elas gostariam que eles, os outros fossem.
Lembro-me das desilusões que tive quando esperava um determinado comportamento de uma pessoa e ela tinha outro, tinha dificuldade em perceber que era eu que não tinha observado bem a pessoa que seria assim que ela ia fazer e não como eu desejava. Ou que mesmo aquela pessoa que tinha sido bem caraterizada não era perfeita e por isso sempre ia fazer o mais correto, ou mesmo que naquele momento poderia ter outros interesses.

Com o tempo aprende-se, cresce-se e este poder de observação e aceitação do outro tal como ele é e atuar em conformidade torna-se uma forma de viver em sociedade. Não seremos infalíveis nesta avaliação, mas aprendemos a aceitar que nas relações humanas a desilusão pode sempre surgir sem lhe retirar a qualidade. Aprendemos a repara e cuidar das relações com as pessoas de quem gostamos e a afastarmos-nos e ou defendermos-nos das outras.

Será que aquele em quem me vi a espalho vai aprender.

23 outubro 2013

S de sensações

Missão cumprida!
45 minutos de palestra mais perguntas e respostas, muitas perguntas. O que significa duas coisas, as pessoas ficaram acordadas e o tema era interessante.
É boa esta sensação de dever cumprido, ainda mais porque foi bem recebido.
Agora é descansar e ganhar fôlego para o próximo, dentro de um mês. Daqui a nada viro política! ( cruzes credo! É que nem pensar!!!!)

Tem muito a ver com o tema, disto gosto de falar.

22 outubro 2013

S de sensações

Depois de ler o post "lidando com duas carreiras ou mais" da  Thaís , sinto-me mais acompanhada, mesmo que seja por brasileiros.

 Exceptuando os artistas e médicos não conheço casos de pessoas com dois ou mais trabalhos. Aos 33 anos resolvi que queria desenvolver uma segunda carreira como terapeuta e lancei-me aos estudos. Desde esse tempo que me sinto olhada como um bicho estranho que vai do concreto das ciências exactas para a psicologia, como se eu tivesse ficado maluca.

Com o tempo os mais próximos se habituaram mas quer de um lado quer do outro ainda continuam a abrir os olhos de espanto pela forma como me vou dividindo pelas duas atividades.

Será assim tão invulgar entre nós? O que acham?

21 outubro 2013

M de Momentos

Ontem estive em casa da minha irmã num dia dedicado às arrumações e verifiquei que ganhei um novo tique: O perguntar "para que guardas isto?

Realmente ao vê-los a encaixotar coisas,  para guardar claro, em caixas de plásticas, algumas vindas de minha casa percebi como estava diferente.

O minimalismo já me entrou no sangue, de tal maneira que à medida de folheava o catálogo do IKEA só me vinha à ideia a vontade de retirar mais um móvel do meu quarto!

Mas como tem gavetas, há ainda que decidir do que é que me vou desfazer, o tal problema das roupas...


20 outubro 2013

S de Sensações

Hoje olhava para as roupas de verão e entrei em diálogo comigo:
- Tenho de lavar isto, escolher e guardar, até para ser passado a ferro na terça.
- Está a chover muito, não vou conseguir secá-la a tempo.
Desatei a rir.
Estou com dificuldade de me separar do verão!!!! Ou será da roupa?

M de momentos

Como disse, propus-me a ler o livro The Inner Game of Tennis” de Timothy Gallwey. A surpresa foi logo imediata. À medida que o livro falava das diversas dificuldades sentidas pelos jogadores durante os treinos e as provas, sobretudo nos momentos de maior tensão eu ia vendo desfilar à minha frente o nervoso dos exames, especialmente do 12º ano e depois de como na faculdade precisava de 10 a 15 minutos iniciais para acalmar-me, e o terror que eram os exames orais. 

Num mundo tão bombardeado de livros a mandar pensar positivo e a visualizar aquilo que se quer (lembro-me de livros de marketing que chegavam a dizer “tenha fotografias do que quer no espelho da casa de banho que vai programar a sua mente para o obter”, como se criasse espontaneamente) que me parecia banha da cobra. Assim, foi uma lufada de ar fresco ler uma opinião semelhante à minha mas muito melhor explicada do que alguma vez o fiz nas minhas discussões sobre o tema. Pensar positivo tem como subtexto ou subjacente a ideia do seu contrário, se há positivo que se quer ter também há um negativo de que se deve fugir. Era esta a ideia que eu não conseguia explicar. Forçar a pensar positivo é gastar ou melhor desperdiçar energia, tão necessária para a concretização da tarefa.

 A forma de visualizar na mente o gesto pretendido vendo a raquete a bater na bola e o trajeto desta, percebe-se como programação da mente para repetir o gesto, aliás os anos vieram a provar que essa visualização tinha resultados e por isso é extensamente usada no desporto até já com imagens detalhadas com sensores nos elementos-chave do movimento como usada na biotecnologia. Percebi nos exercícios do coaching para a procura de valores como a visualização pode ser usada noutros contextos, não com a imagem do carro ou da casa dos sonhos mas com a vivência da situação sonhada/objetivo. 


Timothy Gallwey decompõe a pessoa em dois self, o self 1 que ideializa e critica e o self2 que concretiza. Aliás a grande lição do livro será precisamente o perceber que a comunicação com o self 2, ou seja, com o euconcretizador, é feita por vivência, pelas sensações usando os sentidos mais fortes em cada um. Para mim será mais eficiente o som, ouvir-me nas situações e assim sentir-me lá. Para outros poderá ser mais visual, ou o cheiro, a cada e em cada situação o seu.

Timothy Gallwey descreve também o papel positivo que o self1 pode desempenhar ao dar ao self2 um objetivo, um sentido para as suas ações fazendo o paralelo entre a relação self1 self2 e a relação mãe/bebé remetendo para o problema da confiança em nós própriosNo entanto alerta para a necessidade de que o objetivo transmitido seja aquele que realmente a pessoa quer e não uma forma deturbada. Ou seja, não chega ter um objetivo, ele deve ser bem transmitido ao self2 usando a sua linguagem como referi atrás. O autor descreve o processo ideal que deveria ser usado no sentido da alteração de comportamentos, que reforça esta minha ideia:
1.

Observar de forma isenta e detalhada o comportamento que se pretende alterar de modo a chegar ao objetivo
2.

Programar a mudança que se pretende realizar usando a linguagem do self2, ou seja de forma sentida e não apenas verbalizada
3.

Deixar acontecer, praticar, exercer, etc.
4.

Observar o resultado e se ainda não for o desejado, regressar ao ponto 1.

19 outubro 2013

S de Sensações

Neste momento estou entre a satisfação de uma tarefa finalmente concluida e o nervoso do próximo passo.

Na semana que vem vou me estrear como oradora para uma audiência de pessoas desconhecidas das mais variadas origens.

Estou nervosa, e eu que estou mais que habituada a dar formações e fazer apresentações internas!

É diferente estar em palco para cantar ou fazer teatro ou mesmo dançar para desconhecidos e até especialistas, não sei porquê parece que falar custa mais.

O frio na barriga é o mesmo mas a cabeça pensa diferente.

16 outubro 2013

M de momentos

E já está. Todos os trabalhos entregues, à espera da devida correcção e do código de certificação. Agora depois de toda esta tensão finalmente uma noite de sossego. Até fico baralhada com tanto tempo livre!

Mas não, muito ainda há a fazer, pois tenho os compromissos assumidos comigo, convosco, com os amigos.

Hoje não destralhei mas mudei a posição de algumas coisas na cozinha, coisa de facilitar a vida... E continuamos na senda no minimalista, ainda há muita roupa para seleccionar, ainda não me esqueci da quantidade enorme de coisas que andam pelas minhas gavetas...

15 outubro 2013

S de sensações

Pois que é muito económico e prático comer em cantinas mas há dias, ouça melhor, semanas difíceis!

Desconfio que qualquer dias me vão nasce penas, pela quantidade de vezes que ando a comer frango. Estranho que num sítio com tantas opções, acabo sempre a comer frango!

Apesar da pressão dos trabalhos, tenho conseguido manter o peso. A variedade da comida é que deixa a desejar!

Dia de busca de refeições prontas nas redondezas.

Alguém sabe de um site de comida vegetariana para entrega em casa? Sempre era mais saudável que as pizzas!

11 outubro 2013

M de momentos

Há momentos em que uma frase faz um click e a vida muda.

Para mim foi ontem "tu já não estás lá".

Ironicamente hoje vou jantar lá, mas vou diferente, já não pertenço lá!

Obrigada amiga.

08 outubro 2013

L de lembranças


Tenho andando algo indisciplinada nas minhas publicações pois estou a acabar a minha certificação em Coaching.
 Um dos trabalho que tinha de fazer era o resumo crítico de um livro, da lista escolhi:

"The Inner Game of Tennis” de Timothy Gallwey
À maneira da Mónica Lopes da Silva

E porquê esta escolha?

Durante toda minha infância os sábados e domingos eram passados em locais onde havia cortes de ténis. Um amigo dos meus pais jogava e arrastava tudo grupo para esses locais, para os pais e mães era indiferente. desde que houvesse um bar, ou uma mesa do café, qualquer local era bom para conversar e trocar receitas de camisolas de tricot, muito em voga na altura. Para nós miúdos, não era bem assim, se o filho dele ainda jogava qualquer coisa nós, especialmente as duas meninas ficávamos sem muito que fazer a lamentar passeios de bicicletas e as bonecas em casa.

 Confrontada com a ideia da leitura de um livro baseado no jogo fiquei a pensar que finalmente iria perceber o interesse das tardes a pseudo-ver jogar e que me poderia vir a servir de alguma coisa as horas infinitas em que a televisão ficava ligara a dar jogos intermináveis de competições de grande relevo  que depois eram muito comentados por todos à mesa durante o jantar e às vezes noite fora.

As lembranças de infância  continuam a influenciar as minhas escolhas... E as vossas?

06 outubro 2013

M de minimizar

Pois pensei que o verão já tinha passado mas não.
Mesmo assim, lá resolvi tirar mais umas pecitas de roupa da gaveta, estou mesmo no ponto de chegar às 50 peças de verão!

Mas agora há que dar destino às outras e isso tem sido mais difícil, esperava levar para um trocas-te mas não tem havido!

Já foram umas para o Greenfest mas tenho limite quanto ao transporte, pelo que sei que ficou ainda uma parte.

O bom do verão não ter acabado é que assim alguém ainda vai usar aquelas coisas!

E isso é que é importante: dar uso aquilo que estava estacionado no meu armário e que pode ser útil a alguém!

05 outubro 2013

S de sensações

No processo de reeducação alimentar, sexta-feira é dia de me pesar: 48,5 Kg.

Nada mau, consegui manter o peso. Não, eu não quero emagrecer, o que eu quero é chegar aos 50Kg mas pelo menos garantir que não vou abaixo dos 48.

Este blog é uma boa oportunidade de acompanharem o inverso da maioria dos casos. É um blog de alguém que precisa de engordar!

Nunca contei calorias, nem me impeço de comer mas a verdade é que faço tanta coisa que gasto o que como! Também descobri que não tenho comido com prazer, a dieta não é suficientemente variada, é o que dá anos seguidos de muita atividade e pouco tempo para comer e ainda menos para cozinhar.

Tanto que resolvi que teria de reaprender e já agora com uma atenção redobrada aos ingredientes especialmente aqueles cuja digestão me parece difícil.

Já aqui disse que deixei de comer laticínios e esta semana foi uma semana sem glúten, excepto o bolo de anos... Segundo as boas práticas deveria fazê-lo durante um mês mas há demasiadas festas de anos no horizonte... Resolvi ficar-me por uma semana livre e entretanto vou explorando novas hipóteses.

Ontem foi o millet que me parece muito parecido com o couscous quer à vista quer ao sabor, tem a vantagem de não ter glúten, mas a desvantagem de levar muito mais tempo a cozinhar...

Este fim de semana é o momento de explorar a quinoa.

04 outubro 2013

M de momentos

Há lá coisa mais rica que umas horas de conversa com amigos?

Fala-se de tudo um pouco, ouve-se, partilham-se tristezas e gargalhadas, abraços e afetos.

Aprende-se e ensina-se sem mesmo dar por isso.

Numa palavra vive-se simplesmente. Por isso se chama conviver, viver com outros!

03 outubro 2013

M de momentos

Hoje tive um desejo súbito de Sol e lá fui eu gozar os últimos 20 minutos de sol do dia. Assim, no carro a meio caminho entre uma tarefa e outra.

E agora vou experimentar o millet simples. Tem aspecto muito próximo do couscous.

Coisas simples que dão prazer!

01 outubro 2013

S de simplificar

Agora estou numa fase de simplificar as digestões. Depois de retirar os lacticínios da minha alimentação estou numa semana sem glúten.

Não há dúvida que as digestões estão mais rápidas. Hoje passei o dia cheia de fome!

O bom destas experiências é que estou cozinhando mais na hora e vou descobrindo novos ingredientes como massa de milho, quinta, millet e batata doce.

Assim vou aprendendo novas receitas e a minha alimentação será com certeza mais variada de futuro.

Olhando para os últimos anos vejo os dias seguidos de massa, de iogurtes e cereais é pratico mas não é bom. O ser humano tornou-se um bicho de hábitos mas o corpo não gosta muito disso.