31 dezembro 2013

M de momentos

Vem aí um momento especial.

Para muitos o momento do fim, para outros o momento do início. Eu diria que para a maioria de nós é um momento no meio.

Na realidade tendemos a regularmo-nos pelos anos lectivos, de alguma forma é a seguir ao verão que chamamos início do ano e antes das férias o fim.

Mas é nesta meia noite entre um dia 31 e um dia 1 e porque não muda só o mês mas o ano também que concentramos todas as esperanças e todas as frustrações.

A mim o que perturba é a necessidade do exagero das comemorações. Cada vez gosto mais do recato e da calma de um bom jantar e uma boa conversa, nessa meia-noite como noutras. Mas cumpro o ritual das 12 passas, aliás é o único que mantenho.

Mas o que é importante é que todos estejamos em paz como o dia 1 preconiza.

Feliz 2014!

30 dezembro 2013

M de minimizar

Já escrevi sobre o Natal e o simplificar das prendas mas ontem dei por mim a descrever como me reconciliei com esta coisa das prendas.

Parecia-me um disparate esta correria das prendas que acabei com o comprar em viagens, mas agora que penso em minimizar o que faz sentido é de facto as prendas solidárias.

Dar prazer a uns fazendo o bem a outros, e se os primeiros não perceberem bem isso, paciência.
Hoje vi-me na eminência de comprar uma prenda de anos ilógica, irracional de tão cara que era.

Será que faz sentido? Acabei a fazer outra compra, mais serena e igualmente bonita e que, espante-se, faz a mesma função da primeira.

Aproveitei a ocasião e também tratei de um problema meu que se arrastava há muuuuito tempo.

O dois em um que adoro. Minimizai a prenda e as deslocações!

29 dezembro 2013

L de leanar

No Lean uma das coisas que se aprende desde logo é que o ritmo de trabalho deve ser regulado pelo cliente para não se fazer demais e desperdiçar esforço e recursos, nem fazer de menos e não ir ao encontro das expectativas criadas junto do cliente.

Este blog foi criado com a intenção de falar destas coisas diariamente quase como um ritual de síntese diária. Com a agitação dos últimos meses não cumpri, não fui de encontro a mim própria como cliente. E isto porque não li, não me dei o tempo para poder reflectir.

Neste momento de passagem de ano em que tanto prometemos e analisamos, é um assunto a repensar. Continuo a manter a vontade de escrever aqui regularmente. Qual será a forma mais Lean de o fazer?

Vou ter de analisar o que ando a fazer ao meu tempo... há de certeza muito desperdício! pequenos detalhes a minimizar e assim ganhar o tempo que me falta!

28 dezembro 2013

S de sensações

O que me fica dos últimos meses é uma sensação de grande agitação. Sinto que ajudei a desenvolver algumas pessoas que trabalham comigo e que foi muito à custa da mim.

Há quanto tempo não tenho um serão ou uma tarde de leitura?

É bom fazer coisas, é bom estar com gente. Preciso de encontrar um novo equilíbrio para me dar tempo a recentrar-me a perceber o que se vai passando comigo em cada momento.

A meditação provou nestes últimos dias ser a chave para essa calma. Com a correria de acabar tudo até ao final do ano discorrei-a e com isso deixei o nível de agitação subir demasiado.

A meditação é também um regulador de expectativas, estranhamente é pensar em nada que assento os pés no chão.

E é giro ouvir outros a dizer que me sentem calma. Estarei a dar a minha calma aos outros e não reservar alguma para mim?

E o minimalismo, onde anda? A retomar-se, a retomar-se. Adoro quando algo não me serve mas serve a outros essa é uma sensação que quero continuar a sentir.

27 dezembro 2013

M de momentos

Finalmente as férias!

Até estou atordoada com tanto tempo livre! O São Pedro é que não vai ser muito amigo... Esperemos que os senhores da meteo estejam enganados.

Chuva dá museus e cinema e teatro. Duas peças para ver mas muito para pensar e a disponibilidade não parece muita.

Estou numa fase de grande aprendizagem, desde a minha formação de coaching que tenho estado absorvida em ensinar outros em ajudar outros e eu tenho ficado para trás.

É isso que vai ser o meu dia de amanhã assim como já foi sendo o serão de hoje.

Desisti da ideia do cinema, prefiro ficar em casa a explorar as minhas coisas, a razão para tanta dedicação, para tanto envolvimento. A ver se amanhã vou ver uma peça de teatro. É no teatro rápido não se justifica não ir!

24 dezembro 2013

S de Simplificar

Simplificar o Natal

Pois eu resolvi simplificar com o dois em um.  As corridas às lojas em cima da hora, e a excitação da novidade não são é para mim.

Já tive anos de correria, de ir para uma livraria torrar dinheiro em livros comprados à pressa. Agora não, dou-me tempo. A crise tem coisas positivas, pensa-se mais no que se compra e como.

As minhas prendas são compradas aqui e ali, em viagem, ao longo do ano. Assim vou comprando coisas giras pensando nas pessoas, sobretudo nas férias quando há mais disponibilidade.

Chegada a época completo com pequenos detalhes comprados em feiras de solidariedade.

Depois de muita resistência, percebi que gosto do momento em que embrulho as prendas, muitas vezes troco os destinatários, porque entretanto vi algo que combinava melhor com este ou com aquele.

E do que gosto mais é depois, nas vésperas do dia ir para a baixa, no meio do movimento, das luzes e da musica passear e apreciar as coisas boas que acontecem nesta época.

18 dezembro 2013

M de momentos

Escrevo por aqui quando tinha pensado sentar-me a escrever um documento para o meu emprego. Chegar a 3 dias do fim do ano sem ter os objectivos de trabalho cumpridos parece-me estranho.
Mas o que é que eu fiz do meu ano?

Realmente é preciso concentrar-me em mim e nas minhas coisas.

A sensação que tenho é que fiz muita coisa este ano mas não foi de encontro aos objectivos definidos pelos meus chefes. Fui eu ou foram eles que se desviaram?

São preciosos estes momentos de reflexão.

Para o ano vou planear melhor. O meu GTD está um pouco parado, e ainda faltam prendas de Natal!!!!!

17 dezembro 2013

S de simplificar

Hoje ouvi uma frase que me fez pensar: se o homem consegue questionar o intemporal  é porque tem algo de intemporal em si.

Era alguém de religioso que falava, o que me fez lembrar logo outra frase que ouvi no sábado: todas as religiões tentaram controlar as duas necessidades básicas do homem, a alimentação e a reprodução. Esta dita por um cozinheiro...

É verdade, uma das minhas promessas de verão era manter os tais 50Kg (este número persegue-me) e então resolvi ir aprender a cozinha. das 5 aulas consegui fazer 4, menos mal. mas experiências em casa é que nem por isso.

Aprendi duas regras fundamentais:
Se quero sabor no líquido (tipo molhos e sopas) ponho as coisas em água fria ao lume, se quero o sabor na comida ponho em água quente. Finalmente percebi porque pomos a água a ferver primeiro e porque pré-aquecemos o forno.

Saber o porquê das coisas simplifica as ideias porque as clarifica é mais fácil fazer X porque se quer Y, do que fazê-lo porque sempre vimos fazer assim. E quantas coisas repetimos só porque sim.

Simplificar implica questionar e pensar o que realmente queremos e porque queremos.

Gosto da ideia simples de ter algo de intemporal em mim sem lhe dar nome, apenas sentir-lhe a presença.



16 dezembro 2013

S de Sensações

Tenho tido tanto trabalho e ocupações que me sinto a trair a mim mesmo.
As minhas coisas estão a ficar para trás e o Blog com elas.
Hoje decidi que tinha que me dedicar e retomar.

Continuo na senda do destralhar mas no outro dia não resisti a algumas trocas e lá trouxe umas camisas.
A roupa continua a ser um problema. Parece-me que tenho pouco mas tenho consciência que não uso tudo. As saias ganharam asas nas trocas pelas camisas. Mas lentamente lá vou caminhando, passo por passo.

Tenho mais 5 dias de trabalho até ao fim do ano e depois vou cumprir as minhas promessas de verão e verificar, depois de tantas mexidas se realmente fico com as 50 peças de verão e o dobro de inverno e meia estação (há mais camadas de roupa)...

Engraçado na passagem de ano, momento de promessas vou cumprir as promessas de verão!

Ando com a sensação de "mundo ao contrário"

04 dezembro 2013

M de momentos

Momentos de silêncio, ao sol, com o mar tão calmo que até nem se ouve. A vida até parece outra coisa. Foi assim o fim de semana. finalmente um dia para gozar e a promessa de mais outra semana agitada. Quando esta gente perceber que estamos quase no Natal?

23 novembro 2013

S de sensações

Hoje resolvi que o serão era para fazer nada. Ou melhor, surfar e ler... heis que me depara com uma brilhante ideia portuguesa: um blog que publica diariamente coisas simples para fazer a felicidade do dia a dia. Como bom dicionário que é chama-se felicidário.

Foi criado para pessoas de mais idade mas eu diria que tem ideias para quase todos (nem todos temos netos para ler histórias mas há sempre um sobrinho ou filho de um vizinho ou amigo).

E com isto chego a uma conversa com uma amiga, sobre cada um ser como cada qual... Dizia-lhe eu que o grande prazer da terapia é poder investigar o outro para encontrar a melhor forma de estar ali presente para ele e assim ajudar a crescer para a felicidade.

Tudo se liga hoje, dia em que finalmente marquei as férias. Ainda falta mais de um mês mas a luz ao fim do túnel já está à vista. o dia em que vou dormir 12 horas aproxima-se a passos largos!

Agora vou dormir um bocadinho menos, a culinária assim o exige.

21 novembro 2013

M de momentos

Pois eu já ando muito indisciplinada mas a net assim também não ajuda! Quase 5 minutos para abrir a página é desesperante.

Quando se tem um PC que bufa, uma pen que estragada (não me perguntem o que lá estava que eu mordo!) acho que me tenho de resignar que a informática está a dizer-me qualquer coisa!

Isto para quem passa o dia rodeada de informáticos, é assustador...

É isto, um momento de revolução do mundo informático contra mim.
Acho que vou cantar um bocadinho pelo menos é natural, não há cá bits e bytes pelo meio.

17 novembro 2013

S de sensações

Há duas semanas que estou a frequentar um curso de culinária.

A intenção é aprender coisas novas para variar mais o que como sem perder de vista o objectivo de simplificar. Realmente tenho aprendido não só conceitos básicos da cozinha como alguns truques de fazer comida depressa e sem muito trabalho.

Na última aula vi-me perante uma nova experiência que me perturbou. Pela primeira vez comi codornizes pela simples razão que achei que se me tinha inscrito para ter experiências novas teria de me aventurar um pouco. Até agora, sempre que eram uma opção eu simplesmente dizia que não gostava sem nunca ter experimentado. E de facto de sabor as codornizes afinal não são más.

Mas eu continuo chocada de as ter comido! Porque são pequenas? Mas são pássaros adultos! Não me choca comer frango, eles sim adolescentes criados para serem comidas. Na realidade as codornizes também.

Só que eu continuo com a sensação de que comi crianças… 

12 novembro 2013

M de minimizar

Então o post de ontem não publicou? Que estranho...

Esta coisa de minimizar levou-me a uma nova aventura, aprender a cozinhar!

É que para poder comer melhor com menor pegada ecológica preciso de aprender a fazer coisas diferentes.

O que eu gostaria era de comer os alimentos o menos processados possível, mas para isso tenho de ter mais opções que o assar e cozer, que os alimentos base, peixe ou frango e acompanhamento, sim porque a vaca já deixei de comprar. Como ocasionalmente fora ou em casa de outros, mas já não compro. Eu sei, pareço aqueles fumadores que não compram tabaco, mas enfim é o primeiro passo.

Por isso agora aos sábados de manhã lá vou para a cozinha de outro aprender a comer e a fazer coisas diferentes, a ver se percebo como minimizar os riscos das experiências, pelo menos a não quebrar as regras básicas da combinação de alimentos e temperos. É que não quero deitar comida para o lixo

L de leanar

Leanar, minimizar, simplificar, etc. Têm todos uma componente muito forte de disciplina, coisa com que nós portugueses temos alguma dificuldade em lidar.

Quando criei o blog, foi com a ideia de escrever todos os dias. Correu bem nos primeiros meses! O pior é agora quando as diversas a áreas a que dedico começam a exigir mais atenção.

Mas cá estou eu a tentar recuperar terreno após uma semana terrível. O Leo Babauta tem razão, o primeiro sítio a minimizar é no número de coisas em que nos metemos. Fazer q.b. Para garantir que não nos frustramos ou desgastamos pelo caminho...

Isto de viver de acordo com os seus valores em o que se lhe diga. Gosto de fazer bem feito, então terei de fazer menos quantidade para não me esgotar na dispersão.

Um bom planeamento ajudará nisso. Gosto do GTD, mas nem sempre mantenho a disciplina de o usar.

Mais uma lição aprendida. Agora é correr mais uns dias atrás do prejuízo!!!

07 novembro 2013

S de sensações

Há dias assim que nos deixam a pensar...
Hoje fui votar na causa do mês da movimento 1 euro.
Há cerca de 3 anos que me juntei a eles. Pago cerca de 13 euros por ano e todos os meses posso escolher de entre três candidatos a que instituição dar o meu euro. Ganha a instituição que tiver mais votos. Se sobrar dinheiro é dado igualmente ao segundo classificado.

Este mês os candidatos são uma instituição que ajuda sem-abrigo, a associação de desporto de invisuais e uma associação de protecção aos animais.
A que tinha mais votos quando fui votar era a instituição que ajuda sem-abrigo, cerca 300 votos, a associação de protecção aos animais tinha 99, a associação de desporto de invisuais 56.
Há mais votos para alimentar os animais que para o desporto dos deficientes visuais.

Doeu-me.

Estão todos focados em alimentar? Sou eu que estou demasiado focada nas pessoas?

Fiquei com o dilema é melhor alimentar um cão que dar um momento de felicidade e possibilidade de uma pessoa invisual se superar e eventualmente vir a ser um campeão e assim mostrar aos outros que é possível, como o Carlos Lopes faz?

Votei na associação de desporto. Prefiro ajudar alguém a ter futuro e permitir que outros possam seguir o seu exemplo e com isso evoluirmos todos que a dar de comer a alguns animais hoje.

Engraçado, nem me passa pela cabeça que a a instituição que ajuda sem-abrigo não ganhe...

04 novembro 2013

M de momentos

Como eu adoro os momentos de partilha!

Como da discussão sai a luz! E como a partilha da experiência dos outros nos faz aprender a nós!

E como é difícil fazê-lo de forma estruturada!

Ando há alguns dias às voltas da melhor forma de dar uma formação e está complicado, mesmo bastante complicado.

Às vezes gostaria de poder abrir-lhes a cabeça e pôr a informação lá dentro!
Mas também não serve, é preciso que acreditem que lhes é útil e que a usem!

É tão complicado que resolvi seguir os passinhos todos do processo de desenho de uma formação aprendida no CCP! Para uma portuguesa seguir todos os preceitos é porque estou mesmo aflita!

03 novembro 2013

L de lembranças

Depois de uma semana a praticar a minha nova capacidade, o coaching, reforcei a importância das recordações, das lembranças.
É nas boas recordações que arranjamos a coragem para continuar, perante a dificuldade, a força que nos ajuda a superar mais um obstáculo.

Quando perdemos alguém, depois da fase complicada que é o luto, é nas recordações desse alguém que encontramos o ânimo para continuar.

O coaching apresenta constantemente um desafio interessante, o de procurar em cada um de nós, do graaaannnde rol de recordações que temos, as positivas, as que nos dão força. E àqueles que têm mais dificuldade em encontrar, ajudá-los a ir bem fundo, a encontrar mesmo aquelas que estão mais escondidas, às vezes mesmo no fundo da memória.

Nem que seja começando por ajuda-los ver o que é bom agora.



S de Sensações

Continuando nas medidas...

Costumo dizer a quem me rodeia e reafirmo aqui: as distâncias medem-se em horas e minutos para lá chegar.

Quantas vezes franzimos o olho porque alguém diz que trabalha a 50 Km de casa? Imaginamos o desconforto de fazer 100 km por dia nas idas e vindas para casa. Esquecemos que 50 Km em estrada são 30 a 45 minutos e numa grande cidade como Lisboa(OK alguns estrangeiros chamariam média ou mesmo pequena, mas para nós é a maior) se pode levar esse tempo a fazer 10 ou 15 Km!

E o peso, o peso alguma vez se mede em Kg? Toda a mulher que, como eu, se olha ao espelho sabe que não é assim. O peso mede-se em cm aqui e ali, ou porque está a mais aqui ou porque está a menos alí ou pior ainda porque está no sítio errado!


S de sensações

Ontem senti a felicidade do regresso às aulas...

Não não voltei à escola mas a sensação foi a mesma. A coisa que eu mais gostava da escola era os colegas e era sempre muito bom reencontrá-los depois de estarmos meses de férias.

Depois com a idade e a mobilidade que se ganha passei a encontrar os colegas em férias e o primeiro dia de aulas era a felicidade de voltar a esta com eles todos os dias.

Já na faculdade a escolha era outra, estava com os colegas e as aulas eram a opção responsável de quem queria saber e graduar-se para aquilo que eu imaginava que seria a minha independência...

Pois ontem reencontrei um grupo de amigos feitos num curso que apesar de curto foi muito intenso!

Alguma vez na escola uma semana chegaria para sentir-me amiga de alguém!

Confirma-se a ideia que as métricas tradicionais não são válidas, o tempo mede-se pela intensidade do sentido e não em segundos, minutos, horas ou dias...

31 outubro 2013

S de sensações

De repente olhei para a data e vi, foi há 9 anos que iam morrendo num acidente de automóvel.
Não sei porquê agora que escrevo este texto veio-me a imagem de satisfação do vendedor do stand ao dizer "quando vejo alguém a olhar para o seu carro todo destruído, digo logo que a senhora sobreviveu, só com a bacia partida! É para verem como o carro é seguro. Nem querem acreditar.

Lembrei-me de tudo o que evolui desde então.

No outro dia uma prima dizia que eu estava bem melhor desde então. Parecerá estranho a alguns, mas eu acredito realmente que as coisa más acontecem para nós e não a nós. É tudo uma questão de usarmos momentos como esses como novos pontos de partida onde quase tudo nos é permitido refazer. Como dizia a Simone, noutro contexto:
Começar de novo, e contar comigo, vai valer a pena ter sobrevivido...

30 outubro 2013

L de lembranças



Lembranças, ou falta delas!
Isto da disciplina tem muito que se lhe diga. Eu sou por natureza uma concretizadora e até bastante organizada mas... Quando muito faço e percebo que me preciso de organizar para conseguir cumprir aquilo a que me comprometi menos tempo dedico a essa organização.

O GTD é uma grande ajuda nisso mas por vezes acabo a só usa-lo quando tenho um bocadinho de tempo livre na minha atarefada agenda. O resultado é que por vezes me esqueço de coisas e lá ando feita bombeira a resolver as coisas numa correria.

Realmente o principal é perceber o que é prioritário e só depois estabelecer a ordem das tarefas em cada circunstância.

Neste momento o meu coração balança entre duas tarefas, ambas importantes e a entregar até dia 11. Qual pegar primeiro?

29 outubro 2013

M de minimizar

Pois ontem em conversa acabei a sugerir as minhas saias a uma amiga que precisa de renovar o guarda roupa por mudança de local de trabalho.

É bom ver que as ex-minhas coisas vão sendo úteis a outras pessoas!

27 outubro 2013

S de simplificar

Estou há uma hora a tentar pôr um anúncio no Custo Justo, entretanto pus 4 no OLX.

Porque será que os primeiros são tão complicados?

Dentro de uma semana começa Novembro e eu prometi-me que iria desembaraçar a minha casa das coisas durante o mês de novembro vendidas ou dadas!

Momentos radicais, também os tenho...

26 outubro 2013

S de simplificar

Hoje de manha vi que já penduram as primeiras luzes de Natal. Vêm aí as quermesses de Natal, a forma mais simples e directa de tornar úteis aquelas coisas que já não cabem na minha vida minimalista. Já comecei a reunir o material, só me faltam mesmo os dados e datas.
A internet não tinha grande coisa. Tenho de ver em sito. Isto de não ir à igreja também não ajuda.
Alguém quer me dar sugestões?

25 outubro 2013

S de sensações

Hoje segui a minha intuição e ainda bem.

Cada vez mais confio nela e a cada momento que o faço confirmo que o caminho é por aí.

Juntei-os todos e pu-los a falar criou um momento de revelações, não de segredos mas de posturas e de afirmação para cada um dos presentes. Parecem-me mais unidos e felizes e isso é muito importante.

E foi o mais novo a conseguir fazer a ligação! Foi o primeiro a revelar-se, inocente? Ou porque era o que tinha menos a provar?

Gostei, gostei mesmo muito.

24 outubro 2013

L de lembranças


Hoje vi-me ao espelho.
Já sofri bastante há algum tempo deste problema:
A dificuldade que muitas pessoas têm de ver os outros como eles são e não como elas gostariam que eles, os outros fossem.
Lembro-me das desilusões que tive quando esperava um determinado comportamento de uma pessoa e ela tinha outro, tinha dificuldade em perceber que era eu que não tinha observado bem a pessoa que seria assim que ela ia fazer e não como eu desejava. Ou que mesmo aquela pessoa que tinha sido bem caraterizada não era perfeita e por isso sempre ia fazer o mais correto, ou mesmo que naquele momento poderia ter outros interesses.

Com o tempo aprende-se, cresce-se e este poder de observação e aceitação do outro tal como ele é e atuar em conformidade torna-se uma forma de viver em sociedade. Não seremos infalíveis nesta avaliação, mas aprendemos a aceitar que nas relações humanas a desilusão pode sempre surgir sem lhe retirar a qualidade. Aprendemos a repara e cuidar das relações com as pessoas de quem gostamos e a afastarmos-nos e ou defendermos-nos das outras.

Será que aquele em quem me vi a espalho vai aprender.

23 outubro 2013

S de sensações

Missão cumprida!
45 minutos de palestra mais perguntas e respostas, muitas perguntas. O que significa duas coisas, as pessoas ficaram acordadas e o tema era interessante.
É boa esta sensação de dever cumprido, ainda mais porque foi bem recebido.
Agora é descansar e ganhar fôlego para o próximo, dentro de um mês. Daqui a nada viro política! ( cruzes credo! É que nem pensar!!!!)

Tem muito a ver com o tema, disto gosto de falar.

22 outubro 2013

S de sensações

Depois de ler o post "lidando com duas carreiras ou mais" da  Thaís , sinto-me mais acompanhada, mesmo que seja por brasileiros.

 Exceptuando os artistas e médicos não conheço casos de pessoas com dois ou mais trabalhos. Aos 33 anos resolvi que queria desenvolver uma segunda carreira como terapeuta e lancei-me aos estudos. Desde esse tempo que me sinto olhada como um bicho estranho que vai do concreto das ciências exactas para a psicologia, como se eu tivesse ficado maluca.

Com o tempo os mais próximos se habituaram mas quer de um lado quer do outro ainda continuam a abrir os olhos de espanto pela forma como me vou dividindo pelas duas atividades.

Será assim tão invulgar entre nós? O que acham?

21 outubro 2013

M de Momentos

Ontem estive em casa da minha irmã num dia dedicado às arrumações e verifiquei que ganhei um novo tique: O perguntar "para que guardas isto?

Realmente ao vê-los a encaixotar coisas,  para guardar claro, em caixas de plásticas, algumas vindas de minha casa percebi como estava diferente.

O minimalismo já me entrou no sangue, de tal maneira que à medida de folheava o catálogo do IKEA só me vinha à ideia a vontade de retirar mais um móvel do meu quarto!

Mas como tem gavetas, há ainda que decidir do que é que me vou desfazer, o tal problema das roupas...


20 outubro 2013

S de Sensações

Hoje olhava para as roupas de verão e entrei em diálogo comigo:
- Tenho de lavar isto, escolher e guardar, até para ser passado a ferro na terça.
- Está a chover muito, não vou conseguir secá-la a tempo.
Desatei a rir.
Estou com dificuldade de me separar do verão!!!! Ou será da roupa?

M de momentos

Como disse, propus-me a ler o livro The Inner Game of Tennis” de Timothy Gallwey. A surpresa foi logo imediata. À medida que o livro falava das diversas dificuldades sentidas pelos jogadores durante os treinos e as provas, sobretudo nos momentos de maior tensão eu ia vendo desfilar à minha frente o nervoso dos exames, especialmente do 12º ano e depois de como na faculdade precisava de 10 a 15 minutos iniciais para acalmar-me, e o terror que eram os exames orais. 

Num mundo tão bombardeado de livros a mandar pensar positivo e a visualizar aquilo que se quer (lembro-me de livros de marketing que chegavam a dizer “tenha fotografias do que quer no espelho da casa de banho que vai programar a sua mente para o obter”, como se criasse espontaneamente) que me parecia banha da cobra. Assim, foi uma lufada de ar fresco ler uma opinião semelhante à minha mas muito melhor explicada do que alguma vez o fiz nas minhas discussões sobre o tema. Pensar positivo tem como subtexto ou subjacente a ideia do seu contrário, se há positivo que se quer ter também há um negativo de que se deve fugir. Era esta a ideia que eu não conseguia explicar. Forçar a pensar positivo é gastar ou melhor desperdiçar energia, tão necessária para a concretização da tarefa.

 A forma de visualizar na mente o gesto pretendido vendo a raquete a bater na bola e o trajeto desta, percebe-se como programação da mente para repetir o gesto, aliás os anos vieram a provar que essa visualização tinha resultados e por isso é extensamente usada no desporto até já com imagens detalhadas com sensores nos elementos-chave do movimento como usada na biotecnologia. Percebi nos exercícios do coaching para a procura de valores como a visualização pode ser usada noutros contextos, não com a imagem do carro ou da casa dos sonhos mas com a vivência da situação sonhada/objetivo. 


Timothy Gallwey decompõe a pessoa em dois self, o self 1 que ideializa e critica e o self2 que concretiza. Aliás a grande lição do livro será precisamente o perceber que a comunicação com o self 2, ou seja, com o euconcretizador, é feita por vivência, pelas sensações usando os sentidos mais fortes em cada um. Para mim será mais eficiente o som, ouvir-me nas situações e assim sentir-me lá. Para outros poderá ser mais visual, ou o cheiro, a cada e em cada situação o seu.

Timothy Gallwey descreve também o papel positivo que o self1 pode desempenhar ao dar ao self2 um objetivo, um sentido para as suas ações fazendo o paralelo entre a relação self1 self2 e a relação mãe/bebé remetendo para o problema da confiança em nós própriosNo entanto alerta para a necessidade de que o objetivo transmitido seja aquele que realmente a pessoa quer e não uma forma deturbada. Ou seja, não chega ter um objetivo, ele deve ser bem transmitido ao self2 usando a sua linguagem como referi atrás. O autor descreve o processo ideal que deveria ser usado no sentido da alteração de comportamentos, que reforça esta minha ideia:
1.

Observar de forma isenta e detalhada o comportamento que se pretende alterar de modo a chegar ao objetivo
2.

Programar a mudança que se pretende realizar usando a linguagem do self2, ou seja de forma sentida e não apenas verbalizada
3.

Deixar acontecer, praticar, exercer, etc.
4.

Observar o resultado e se ainda não for o desejado, regressar ao ponto 1.

19 outubro 2013

S de Sensações

Neste momento estou entre a satisfação de uma tarefa finalmente concluida e o nervoso do próximo passo.

Na semana que vem vou me estrear como oradora para uma audiência de pessoas desconhecidas das mais variadas origens.

Estou nervosa, e eu que estou mais que habituada a dar formações e fazer apresentações internas!

É diferente estar em palco para cantar ou fazer teatro ou mesmo dançar para desconhecidos e até especialistas, não sei porquê parece que falar custa mais.

O frio na barriga é o mesmo mas a cabeça pensa diferente.

16 outubro 2013

M de momentos

E já está. Todos os trabalhos entregues, à espera da devida correcção e do código de certificação. Agora depois de toda esta tensão finalmente uma noite de sossego. Até fico baralhada com tanto tempo livre!

Mas não, muito ainda há a fazer, pois tenho os compromissos assumidos comigo, convosco, com os amigos.

Hoje não destralhei mas mudei a posição de algumas coisas na cozinha, coisa de facilitar a vida... E continuamos na senda no minimalista, ainda há muita roupa para seleccionar, ainda não me esqueci da quantidade enorme de coisas que andam pelas minhas gavetas...

15 outubro 2013

S de sensações

Pois que é muito económico e prático comer em cantinas mas há dias, ouça melhor, semanas difíceis!

Desconfio que qualquer dias me vão nasce penas, pela quantidade de vezes que ando a comer frango. Estranho que num sítio com tantas opções, acabo sempre a comer frango!

Apesar da pressão dos trabalhos, tenho conseguido manter o peso. A variedade da comida é que deixa a desejar!

Dia de busca de refeições prontas nas redondezas.

Alguém sabe de um site de comida vegetariana para entrega em casa? Sempre era mais saudável que as pizzas!

11 outubro 2013

M de momentos

Há momentos em que uma frase faz um click e a vida muda.

Para mim foi ontem "tu já não estás lá".

Ironicamente hoje vou jantar lá, mas vou diferente, já não pertenço lá!

Obrigada amiga.

08 outubro 2013

L de lembranças


Tenho andando algo indisciplinada nas minhas publicações pois estou a acabar a minha certificação em Coaching.
 Um dos trabalho que tinha de fazer era o resumo crítico de um livro, da lista escolhi:

"The Inner Game of Tennis” de Timothy Gallwey
À maneira da Mónica Lopes da Silva

E porquê esta escolha?

Durante toda minha infância os sábados e domingos eram passados em locais onde havia cortes de ténis. Um amigo dos meus pais jogava e arrastava tudo grupo para esses locais, para os pais e mães era indiferente. desde que houvesse um bar, ou uma mesa do café, qualquer local era bom para conversar e trocar receitas de camisolas de tricot, muito em voga na altura. Para nós miúdos, não era bem assim, se o filho dele ainda jogava qualquer coisa nós, especialmente as duas meninas ficávamos sem muito que fazer a lamentar passeios de bicicletas e as bonecas em casa.

 Confrontada com a ideia da leitura de um livro baseado no jogo fiquei a pensar que finalmente iria perceber o interesse das tardes a pseudo-ver jogar e que me poderia vir a servir de alguma coisa as horas infinitas em que a televisão ficava ligara a dar jogos intermináveis de competições de grande relevo  que depois eram muito comentados por todos à mesa durante o jantar e às vezes noite fora.

As lembranças de infância  continuam a influenciar as minhas escolhas... E as vossas?

06 outubro 2013

M de minimizar

Pois pensei que o verão já tinha passado mas não.
Mesmo assim, lá resolvi tirar mais umas pecitas de roupa da gaveta, estou mesmo no ponto de chegar às 50 peças de verão!

Mas agora há que dar destino às outras e isso tem sido mais difícil, esperava levar para um trocas-te mas não tem havido!

Já foram umas para o Greenfest mas tenho limite quanto ao transporte, pelo que sei que ficou ainda uma parte.

O bom do verão não ter acabado é que assim alguém ainda vai usar aquelas coisas!

E isso é que é importante: dar uso aquilo que estava estacionado no meu armário e que pode ser útil a alguém!

05 outubro 2013

S de sensações

No processo de reeducação alimentar, sexta-feira é dia de me pesar: 48,5 Kg.

Nada mau, consegui manter o peso. Não, eu não quero emagrecer, o que eu quero é chegar aos 50Kg mas pelo menos garantir que não vou abaixo dos 48.

Este blog é uma boa oportunidade de acompanharem o inverso da maioria dos casos. É um blog de alguém que precisa de engordar!

Nunca contei calorias, nem me impeço de comer mas a verdade é que faço tanta coisa que gasto o que como! Também descobri que não tenho comido com prazer, a dieta não é suficientemente variada, é o que dá anos seguidos de muita atividade e pouco tempo para comer e ainda menos para cozinhar.

Tanto que resolvi que teria de reaprender e já agora com uma atenção redobrada aos ingredientes especialmente aqueles cuja digestão me parece difícil.

Já aqui disse que deixei de comer laticínios e esta semana foi uma semana sem glúten, excepto o bolo de anos... Segundo as boas práticas deveria fazê-lo durante um mês mas há demasiadas festas de anos no horizonte... Resolvi ficar-me por uma semana livre e entretanto vou explorando novas hipóteses.

Ontem foi o millet que me parece muito parecido com o couscous quer à vista quer ao sabor, tem a vantagem de não ter glúten, mas a desvantagem de levar muito mais tempo a cozinhar...

Este fim de semana é o momento de explorar a quinoa.

04 outubro 2013

M de momentos

Há lá coisa mais rica que umas horas de conversa com amigos?

Fala-se de tudo um pouco, ouve-se, partilham-se tristezas e gargalhadas, abraços e afetos.

Aprende-se e ensina-se sem mesmo dar por isso.

Numa palavra vive-se simplesmente. Por isso se chama conviver, viver com outros!

03 outubro 2013

M de momentos

Hoje tive um desejo súbito de Sol e lá fui eu gozar os últimos 20 minutos de sol do dia. Assim, no carro a meio caminho entre uma tarefa e outra.

E agora vou experimentar o millet simples. Tem aspecto muito próximo do couscous.

Coisas simples que dão prazer!

01 outubro 2013

S de simplificar

Agora estou numa fase de simplificar as digestões. Depois de retirar os lacticínios da minha alimentação estou numa semana sem glúten.

Não há dúvida que as digestões estão mais rápidas. Hoje passei o dia cheia de fome!

O bom destas experiências é que estou cozinhando mais na hora e vou descobrindo novos ingredientes como massa de milho, quinta, millet e batata doce.

Assim vou aprendendo novas receitas e a minha alimentação será com certeza mais variada de futuro.

Olhando para os últimos anos vejo os dias seguidos de massa, de iogurtes e cereais é pratico mas não é bom. O ser humano tornou-se um bicho de hábitos mas o corpo não gosta muito disso.

29 setembro 2013

S de simplificar

No outro dia deparei-me com esta frase:
Tanto fiz que agora tanto faz!

Pois hoje sinto-me assim. Ontem arrumei, estudei, trabalhei. Hoje também já muito fiz: comprei, cozinhei, estudei, li. Portanto: tanto fiz que agora tanto faz! Posso descansar um pouco e ficar por aqui a ouvir a chuva.

Gosto da frase, gosto de a pensar como positiva. Faz-me pensar em obra feita, em conquista e descanso.

28 setembro 2013

M de minimizar

Estranho ficar um dia fechada em casa, mas enfim a chuva tem as suas vantagens. Cumpriu-se a tarefa.
Ainda ando a descobrir tesourinhos: hoje foram os recibos do seguro da minha primeira casa de onde saí em 98 e as cadernetas das minhas contas desde 1973! Guardei a primeira e a última mas mais de dez foram para o lixo. Mais um saco de lixo de papel e uns espaços livres.

Os sapatos já estão selecionados ainda sem solução de arrumação, mas o Natal vem aí e o Ikea tem umas sapateiras interessantes...

A roupa ficou para outro dia, tenho vários TPC a fazer agora. Vai ser um serão de árduo trabalho! Mas amanhã vingo-me, espero que o sol seja meu amigo...

27 setembro 2013

S de simplificar

Hoje, para simplificar a minha vida no próximo ano passei 3 h no cabeleireiro. Às vezes é assim complica-se para simplificar.
É como o estado de meia desarrumação da minha casa. tanto tirei coisas dos armários para destralhar, vender, trocar e dar que acabei com umas coisas fora do sítio. Como este sábado chove, uma solução se há de arranjar e a casa voltará a ter o ar de minha!

E há ainda a promessa das 50 peças de roupa de verão a cumprir!

24 setembro 2013

S de sorrir

Hoje o título é diferente

Porque descobri esta vontade, fazer o maior sorriso do mundo em junho de 2014. A amostra podem ver aqui

De que serve andar pr'ai tanta gente com aparelho nos dentes se não for para os mostrar na mais bela manifestação de simpatia humana?

www.sorrir.com
É uma associação que leva a dança e o sorriso às escolas.


M de momentos

Há coincidências engraçadas.

Acabei a vender um grande conjunto de livros a uma colega de trabalho mas encontrámo-nos via filha dela através do OLX. Ela poupou dinheiro e eu libertei precioso espaço na estante.

E ainda hoje tive a preciosa ajuda de um colega. Foram duas horas de árduo trabalho para conseguir orientar uma sessão de coaching completa ainda a olhar para as minhas cábulas para não me perder.
E ele a achar que eu o ia ensinar...

É disto que eu gosto, de momentos em que ambos ganhamos.

22 setembro 2013

S de sensações

Há uns dias falava-se em conhecer ou não conhecer o autor dos livros, das músicas, etc. de que gostamos.
E a resposta que ouvi foi: "Não, que se quebra o mito"

Fiquei a pensar na importância que o mito ou a fantasia têm nas nossas vidas.

Precisaremos mesmo de sentir alguém  maior que nós, melhor que nós, tão longe que não é alcançável?

Não o quero acreditar, claro que poderemos ter de mudar a forma como admiramos mas confundir o autor com a obra é como confundir o actor com o personagem. Ambos põem partes de si naquilo que nos é dado a sentir mas não são aquilo que vemos, seria redutor.

Nós também não gostamos de ser confundidos com a nossa profissão! Quantos de nós nos comportamos de forma diferente no escritório e em casa?

Então porque fazer essa injustiça a quem faz arte?

M de momentos

Hoje a marginal esteve quase toda fechada, entre o mexa-se de Oeiras e a corrida em Cascais.
Se há coisa boa para gozar na vida é o cheiro do mar com bom tempo e a alegria de mexer o corpo. Pois lá fui apreciar uma das mais belas avenidas das redondezas na paz da ausência de carros.
Em plena campanha eleitoral foi bom ver que finalmente somos mesmo democratas. Cruzaram-se manifestações  dos dois candidatos que mais gente mobilizaram. Cada lado tentava gritar mais alto que o outro mas passaram em paz.
Gostei, um belo momento de democracia, não acham?

21 setembro 2013

M de minimizar

Hoje foi dia de grandes "minimizares"!
Para ganhar coragem de mexer na minha mini arrecadação formei uma equipa. E lá foram 4 caixotes de papel para o lixo, mais um caixote de livros para dar e ainda um caixote cheio de vídeos (que eu já nem tenho videogravador!) e cassetes de áudio que eu nunca mais ouvi nem vou ouvir. Fico a pensar porque os pus ali a não os deitei fora naquela altura...
 Encontrei  umas relíquias que, mais uma vez não tive a coragem de deitar fora. Os meus desenhos  da infantil e alguns livros da primária! Não me serve para mais nada do que dizer "ainda tenho isto!" Mas é uma relíquia cheia de pó que me faz arder os olhos e fungar o nariz. Ficaram até à próxima etapa.
E agora ficou mais um espaço livre que eu não prevejo preencher, pois se está tão pouco acessível não dá guardar coisas que servem e as coisas que não servem não devem ser guardadas.

Mas fica o vazio, para dar a sensação de liberdade. Que acham?

17 setembro 2013

M de minimizar

Isto de minimizar dá trabalho.

Cheguei há conclusão que à medida que vou libertando espaço em casa vou libertando espaço em mim também.

Algumas das coisas ligavam-me a pessoas que ainda povoavam a minha cabeça apesar de não me cruzar com elas há anos! Passam as memórias de momentos bem passados e outros menos bons. Mas é isso passam e libertam para olhar para o presente e viver melhor o presente.

Minimizar é também minimizar a energia gasta em coisas não úteis como comparações e preocupações.
Assim fica-se mais disponível para o que o presente nos traz, aceitando-o, e atuando sobre ele como todas as nossas capacidades.

16 setembro 2013

S de sensações

Ontem tive uma lição de vida.
Enquanto esperava pelo elefante, sim para ficar sentada fiquei uma hora à espera.

Atrás de mim estava um grupo de gente bem disposta que conversava e combinava novas atividades entre passeios e visitas a museus. Juntei-me à conversa dos museus, seus horários e entradas livres. Uma das senhoras comentou a falta de descontos para deficientes, muitos deles sem capacidade de obter rendimentos como era o caso do seu filho.

Começámos um diálogo as duas sobre tudo e sobre nada. Desde a isenção de pagamento de parquímetros em Lisboa, finalmente em vigor desde o início de Agosto até ao pedir ou não os atestados e direitos associados à deficiência. Quando falámos em estacionamento a senhora contou que na rua dela os próprios vizinhos lhe deixavam o lugar mais perto da sua porta vago, por isso não via necessidade de pedir o lugar marcado.

Também falou na dificuldade de encontrar uma local para o filho prosseguir com os seus estudos, e de como o ensino supostamente integrado não existia pois o filho só estava integrado nas disciplinas que consiga acompanhar como desenho e oficinas e nas outras era deixado num canto à espera que o tempo passasse sem ter uma ocupação alternativa. A opção da senhora foi pôr o filho numa CERCI onde consegue até trabalhar.

O que mais admirei nesta senhora foi a combatividade aliada a um otimismo e a uma fé na vida. Gostei da claridade e sinceridade como falou do se parto e das atrapalhações que levaram à deficiência  do seu filho.

É isto ser resolvido, é isto te paz interior. Conseguir ser, enfrentando as dificuldades e ao mesmo tempo tendo fé na vida e nas coisas boas que ela traz como os passeios com os amigos e o lugar que generosamente lhe deixam vago à porta de casa.

Obrigada a estas mães especialmente à mãe do Ricardo!

15 setembro 2013

S de sensasões

Último dia de férias!

Não sei porquê acordei cedíssimo, resultado cheguei a Lisboa bem mais cedo que o esperado. Estas férias apesar de muito curtas souberam a mais. Tinha planeado trabalhar qualquer coisa mas limitei-me à leitura comentada. Agora há que transformar em texto apresentável. Pois é, a formação ainda não acabou!

Quando vinha na estrada revivi a alegria de viajar de manhã cedo. Fiz quase a viagem toda sem óculos escuros, o meu nariz descansou e os olhos viram o mundo tal qual é. É bonito o acordar do Alentejo, os pequenos pássaros, a cor dos campos e o sol que não ofende a pele.

Regressava a casa e reparei que as das cegonhas permaneciam vazias, anda não voltaram, ainda estará quente pelo norte da Europa.

Lisboa também está quente e agitada, tanta cultura, tanta coisa para ver, para ouvir, para assistir. Ainda vou à baixa ver o elefante, as exposições, vou estar "aquitecturalmente" com TODOS! E ainda há Outjazz!

Será uma despedida em grande!

14 setembro 2013

S de sensações


Finalmente ao fim de alguns dias de estar por aqui e o objetivo da despensa realizado, sinto que verdadeiramente estou de férias, sem horários, fazendo alguns passeios, sem a ansia de ir para a praia para aproveitar. Apenas estou. Aproveito a casa, o sol e o ar de mar. Lendo quando me apetece, escrevendo alguma coisa, comendo a horas desordenadas muito peixe fresco e muitos docinhos regionais! E nem falo das descomunais horas de sono. Ok esta noite já só foram 10…


Numa palavra: o verdadeiro DESCANSO!

13 setembro 2013

M de minimizar


Pois isto é mesmo um vício. Apesar de férias continuo a minimizar.
Mas como estou de férias impus-me um limite de 30 minutos por dia para o efeito e o objetivo principal de conseguir entrar na despensa sem ter de estar a tirar e repor uma série de objetos entre aspiradores, baldes vassouras etc. Hoje lá me desembaracei do maior mono de todos e de uns brinquedos quase novos que ainda restavam do tempo em que as crianças eram pequenas.

Do que mais gostei foi da recetividade de quem recebeu os brinquedos e a disponibilidade dos que me rodeiam, em férias, de me ajudar nas minhas tarefas!


Sabe bem estar por aqui, assim. Viva a boa vontade e a solidariedade dos portugueses!

12 setembro 2013

S de simplicidade


E a quarta e última afirma: "Quando algo termina, termina"
Que melhor frase para aceitar a morte, o fim de uma relação, enfim os fins quaisquer que sejam eles.
Mais uma vez, as quatro primeiras fases do luto são ultrapassadas, e heis-nos cheios de energia para prosseguir para outro lado!

Assim, simples não?

Por isto chamei a estes posts de “S de simplicidade” realmente conseguir viver segundo estas quatro leis é viver simplesmente, quase deslizar pela vida e permite uma dignidade qualquer que seja a nossa condição:
Trabalhador/desempregado
Pobre/remediado/rico
Deficiente ou não
Doutorado ou não
Etc.


E desliga-nos da materialidade das coisas permitindo-nos simplesmente ser!

11 setembro 2013

S de simplicidade


A terceira diz: "Sempre que iniciares algo é o momento certo".
Bom, esta lei bem praticada diz-me simplesmente: “Tem paciência, ainda não é a hora!” não é o que passamos a vida a dizer aos miúdos? Em psicologia falamos muito em resistência à frustração, capacidade de adiar a satisfação, mas fazer é que são elas!
No tempo dos imediatismos, das comunicações rápidas e da internet do stress do aqui e agora, era-me muito difícil.


A maior arma contra isso foi a Meditação Transcendental, a minha ansiedade baixou, a minha vida tornou-se muuuuito mais simples! Um dia falo nela.

10 setembro 2013

S de simplicidade


A segunda lei diz: "Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido".
Esta será talvez a mais difícil para mim. Isto implica uma aceitação incondicional do que nos acontece. É difícil ver guerras e aceitar que são necessárias para a humanidade evoluir ou ainda ver uma criança deficiente e acreditar que não poderia ter sido de outra maneira.

Mas a realidade é que esta lei permite o salto direto para o fim do luto daquilo que esperávamos. Salta as primeiras quatro fases do luto: o questionar porquê a mim, a revolta, a negociação e a tristeza e passa diretamente para o aceitar e assim a capacidade de lidar com a situação e atuar chega mais cedo e com mais energia pois não a gastámos nos passos anteriores. Mas…

A única forma que vejo de poder aceitar tudo é não ter expetativas nem desejos e isso no mundo em que vivo parece-me difícil. Mas vou fazendo progressos…

Que dizem?

09 setembro 2013

S de simplicidade


A primeira lei diz: "A pessoa que vem é a pessoa certa".

Cruza-se com um outro dizer oriental: “Quando o aluno está pronto o mestre aparece”. E ainda com outra “Cumpre o teu destino e os meios aparecerão.”

Dantes eu como a maioria das pessoas da nossa cultura ocidental tinha dificuldade em perceber isto, pensava que aqueles que se arriscavam a ficar sem rendimentos e a vida se reorganizava tinham sorte.

A sensação que tenho hoje é que este pensamento é uma manifestação de falta de fé (não confundir com credo que eu associa a uma religião), até de falta de noção de merecimento, e tento confiar na vida, naquilo que ela me irá trazer. Não fico parada à espera é claro vou seguindo o meu percurso com a noção de que aos poucos vou conseguir cumprir os meus objetivos um atrás do outro. Não será isto ter fé?


08 setembro 2013

S de simplicidade


Circula no Facebook este texto:

Na Índia, são ensinadas “quatro leis da espiritualidade”:

A primeira diz: "A pessoa que vem é a pessoa certa". Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo connosco, têm algo para nos fazer aprender e evoluir em cada situação.

A segunda lei diz: "Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido". Nada, nada absolutamente nada do que acontece nas nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum "se eu tivesse feito tal coisa..." Ou "aconteceu que um outro...". Não. O que aconteceu foi tudo o que deveria ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem nas nossas vidas são perfeitas.

A terceira diz: "Toda vez que iniciares algo é o momento certo". Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo nas nossas vidas, é que as coisas acontecem.

E a quarta e última afirma: "Quando algo termina, termina". Simplesmente assim. Se algo acabou nas nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e enriquecer-se com a experiência.


Fiquei a pensar nele. Eu tento viver segundo ele pois não há maior simplificação na vida que não esperar nada e aceitar o que nos vem com gratidão, mas isso exige um grande desapego e maturidade que nem sempre consigo atingir…

05 setembro 2013

S de sensações

Hoje é quinta-feira e como todas as quintas há alguns anos atrás abro com muita alegria o mail logo de manhã. Hoje é dia de histórias.
Não sei como lá fui parar mas desde há !!!! Anos que recebo todas as quintas-feiras um mail com um pequeno conto que me alegra o dia mesmo se muitas vezes acabo de ler a história a chorar emocionada. Mas de alguma forma as histórias trazem-me sempre alguma esperança na humanidade, na nossa capacidade de sermos bondosos e corajosos.

Agora a série é sobre crianças, a anterior eram histórias com mulheres.
 Mando-vos o mail caso queiram receber também: ac@contadoresdehistorias.com

04 setembro 2013

M de momentos


Num dos intervalos da formação resolvi dar uma espreitadela ao facebook e vi uma nova publicação do André. A turma ficou toda a olhar para mim espantada. Tinha abandonado o meu ar de formando atenta e ria a bandeiras despregadas.
Lia histórias, a descrição de episódios muito bem escritos de momentos hilariantes que só quem sabe rir de si próprio conta. Como o André no seu blog Caixa de costura. E se ele é farto neste tipo de pequenos acontecimentos!

Mas não é só ele. Leiam esta brilhante investigação digna de qualquer serie de cai Lost-I e Lost-II


A vida fica logo mais simples e interessante!

03 setembro 2013

M de momentos

Férias
Não, não estou de férias estou na preparação das férias. A deixar tudo arrumado e o trabalho urgente feito.

Um dia hei de perceber esta manía de deixar as coisas "limpinhas" quando saio. Para quê? Só vão ganhar pó  (sentido real e figurado) enquanto estiver fora!

Enfim, pelo menos não levo vozinhas no ouvido a dizer "falta fazer isto, falta fazer aquilo!".

Uma semanita e meia de descanso vai-me fazer muito bem. O problema é que agora levo o bichinho do destralhar para outra casa, será que vou resistir e fazer o que realmente preciso: "O dolce far niente"?

02 setembro 2013

L de leanar

Uma semana fora e tinha a caixa de correio cheia de mails para ler!


Em contrapartida a caixa de correio de papel de casa estava vazia. Aliás, depois de ter posto o autocolante "publicidade não obrigado" apenas recebo alguma contas, já poucas, a maioria é electrónica e as revistas do ACP e da Ordem. Um da destes também estas revistas serão electrónicas. A caixa de correio servirá apenas para a vela e os fósforos em caso de falta de luz!

São assim os sinais do tempo, electrónicos...

01 setembro 2013

S de sensações

Passei a semana numa formação em que muito foi falado de "zerar" expectativas. Hoje ao retomar a leitura dos meus blogs preferidos, a primeira coisa que vejo é precisamente, expectativas. O comer qualquer coisa sem expectativas de como pode ou não saber a comida leva a uma maior abertura a gostar dessa comida a que não se está habituado.
O Leo falava disto para convidar à adoção de uma alimentação mais saudável o que pode ser visto aqui .
A formação falava de temas a abordar pelo cliente a uma sessão de coaching.
Eu falo-vos de expectativas sobre pessoas. Quando nos apresentam uma pessoa como alguém de grande, esperamos algo de grande, de extraordinário da parte dela mas todo o ser humano tem as suas limitações e desejos, o grande de uns não será igual ao grande de outros e a desilusão estará sempre à porta.
Em vez de esperar algo e assim criar expectativas a arte será estarmos abertos e aceitar o que nos têm para dar na medida em que essa dádiva nos serve. E se não nos serve agora poderá servir no futuro ou melhor ainda pode servir a alguém que nos rodeia a quem poderemos oferecer, tornando-nos a nós os seus transmissores.

31 agosto 2013

L de lembranças



Nestas noites quentes, lembro a minha infância e as noites intermináveis de verão, nos passeios à beira-mar porque estava demasiado calor para nos deitarmos. Às vezes encontrávamo-nos todos na sala, já de madrugada pois ninguém conseguia dormir e assim ficávamos em conversa mole noite fora até que o cansaço fosse mais forte e nos conduzia aos fornos que eram os nossos quartos até à manhã seguinte.
Tenho saudades dos disparates que ouvíamos os adultos a dizer à nossa frente, as crianças,  desarmados pelo cansaço de noites seguidas mal dormidas

30 agosto 2013

S de simplificar


Pois é às vezes o prazer está mesmo aqui ao lado. Vivo no centro de Lisboa e mesmo aqui ao pé, porque se pode ir a pé está uma rua cheia de atividade. Cafés, pastelarias, cinemas enfim todas as comodidades da vida em cidade.  E a tendência é ir para longe, pegar no carro e ir ter com este  e com aquele e estas coisas boa vão ficando esquecidas.
Vem-me à memória: "think global, act local" e é isso mesmo para quê pegar no carro com noites tão agradáveis? Vamos a pé, assim não se polui o mundo e ajuda-se o comercio local e a vida no bairro.
E se é um privilégio poder fazê-lo!

29 agosto 2013

L de leanar


E falando de sol. Do tanto sol que nós temos. Há algo que me impressiona na nossa terra. Se nós temos tanto sol porque há tão poucos painéis solares nos telhados? Nos países árabes, em localidades bem mais pobres que as nossas as casas têm pelo menos o painel para aquecer a água! Serão eles mais espertos que nós a fazer as contas? É que fica mesmo mais barato que aquecer a água todos os dias com o gás.
Convido-vos a fazerem as contas.

28 agosto 2013

S de sensações


Para mim não há sensação mais deliciosa que a de sentir que ajudei alguém, por mais pequena que tenha sido essa ajuda. Desde pequena que gosto de partilhar o que tenho.
Esta semana tem havido momentos em que sinto isso mas mais ainda de sentir que outra pessoa me ajuda o que me leva a uma sensação que temos muito a tendência de esquecer nestes dias a de ânsia por mais. A gratidão!
A gratidão por aquilo que temos e temos sempre muito e a gratidão por tudo aquilo que nos é dado todos os dias, nem que seja este sol maravilhoso que o nosso país tem!

M de momentos


Esta semana tem sido rica em momentos. Estou numa formação que promete... Até agora o que mais tenho sentido é um grande crescimgento da minha confiança na minha intuição.  Dou por mim a fazer coisas sem pensar que têm um efeito muito positivo.
Já tinha aprendido que quando sem saber porquê me lembro de qualquer coisa o melhor é respeitar essa lembrança. Se soou a fazer a mala e me lembro de levar algo que vem do nada, levo, normalmente essa coisa torna-se mias útil que muitas que estavam na lista inicial.
E a vocês também vos acontece?

24 agosto 2013

M de minimizar


Mais uma horita de destralhar. Mais uma estante com apenas uma fila de livros. Custou mas foi. Mas ainda há muito livro cá por casa!

Há livros dos tempos de faculdades que já não faz sentido manter e serão com certeza úteis para quem estiver a começar, são clássicos, não passam de moda mas são a base que permite passar para mais além.

Com isto dos livros iniciei-me no mundo das trocas pelo facebook. Em presença já fiz bastantes e com bons resultados. Tanto nas feiras Greenfest como com as meninas do troca-te .


Que me dizem? Experimentem!

23 agosto 2013

L de lembranças


Pois é, as vezes que lemos as mesmas coisas em livros diferentes, que tomamos notas achando que é uma grande ideia, lição, nova abordagem e depois, anos mais tarde… voltamos a ler esses tais apontamentos e sentimos que afinal já tínhamos, visto, lido, pensado, concluído!

Será pela repetição que finalmente percebemos, como alguns professores faziam e repetiam vezes sem fim a mesma explicação. Ou só percebemos quando estamos abertos? Ou quando já somos suficientemente maduros? Ou quando temos vontade? Ou será tudo isto junto?

Esta questão de estar a reunir todas as minhas notas e apontamentos tem sido essa descoberta mesmo. Parece que tive que repetir o percurso ou o raciocínio várias vezes até lá chegar.


Faz-me lembrar o programa de matemática dos 10º, 11º e 12º anos…

22 agosto 2013

L de leanar


Entretanto continuo nos meus ditados com o Dragon. Neste momento a estatística está uma hora de ditados implica hora e meia de correção do texto mas tenho esperança de vir a melhorar, o problema são os nomes e termos técnicos, ele não os conhece! Ainda não explorei a coisa totalmente mas um de nós vai aprender como outro…


Mas nem imagino o tempo que dava a escrever tudo! Eu levava uma hora com 6 folhas, agora faço 20 em 2 horas e meia com a vantagem de que as mãos não ficam cansadas!

21 agosto 2013

M de momentos


Mas agora, aliás há já duas semanas, que estou a implementar um novo hábito, o de meditar de manhã.

Ao fim do dia já medito regularmente e sinto que é aquilo que me dá energia para as minhas atividades pós-emprego e ajuda a preparar uma boa noite de sono.

Na primeira semana a coisa foi correndo só que a seguir só me apetecia dormir mais um bocadinho! Resultado a correria para chegar ao emprego destruía o efeito.

Durante este looongo fim de semana consegui fazer a meditação e ficar na cama, mas hélas! Amanhã há que retomar o batente e já não dá para descansar até às 10:00 (ou maisJ!|).

Uma coisa que resultou bem foi aproveitar os momentos em que eu me levanto a meio da noite para ir ao WC. Medito e depois durmo mesmo mais 2 a 3 horas e até sonho bastante a seguir! Só que isso implica acordar sistematicamente às 4:00 para os dois efeitos… Usar o despertador a essa hora será improdutivo, meditar completamente ensonada não serve de muito!

Vou manter o despertador à mesma hora, a ver como corre esta semana.


Seguindo as regras do livrito vou começar a registar sistematicamente como a coisa acontece e dando notícias aqui.

19 agosto 2013

M de minimizar

Ou direi maximizar?
Lá acabei o levantamento da roupa
Verão 64 peças
Inverno e meia-estação 103!
E eu que em conversa com as minhas amigas defendia que tinha muito menos que elas! E de facto a olhar para o tamanho dos roupeiros delas tenho, então quantas peças de roupa terá em média uma portuguesa?
Do levantamento que fiz verifico que onde me perco é nas camisolas e blusas.

Claramente, tenho de ter roupa para as 3 fases do ano, lamento mas a minha cidade é assim, e a minha vida divide-se entre sítios com ar condicionados e outros gelados!
No meu emprego está calor mas onde estudo e trabalho ao fim do dia nem por isso. Por isso de manhã apenas posso vestir uma camisola de algodão mas para o fim do dia tenho de vestir pelo menos mais uma camisola de lã por cima e no pino do há dias na semana em que tenho de vestir mais duas camadas de camisolas para aguentar o frio! Isto multiplica necessariamente o número de peças.


Bom, vou-me deixar de desculpas e no fim do verão vou fazer nova ronda e terei de chegar às 50 peças no máximo, parece-me fácil. Aprendi com o Leo Babauta a estabelecer objetivos simples…

S de simplificar


Fim de semana comprido, livro pequeno, livro lido!

Estou a falar do “ThePower of Less do Leo Babauta.

Para organizar as tarefas, desenhar projetos prefiro o GTD do David Allen  (aparentemente a versão em português está esgotada) pois é muito mais pormenorizado e sistemático.

Mas neste livro o Leo Babauta traz os princípios fundamentais a respeitar ao minimizar e simplificar a vida e isso sim é uma grande lição para mim. É que eu tenho tendência para partir logo para a ação e em força. O resultado é que como o esforço é muito grande, eu vou perdendo o ânimo e o esforço de me manter no bom caminho torna-se ainda maior.

Assim, como já tinha dito, limitar o ritmo a que fazemos as coisas é importante para irmos gozando a viagem mas também não arrancar logo para dar momento. É como a chamada dos saltos na ginástica, nunca tinha percebido para o que servia, é para isso mesmo, reunir e focar a energia no salto.


Foi por isso que pus um objetivo tão fácil na roupa e só o vou concretizar no fim do verão.

18 agosto 2013

M de momentos

Entre os blogs que sigo com regularidade está o Zen Habits do Leo Babauta e depois de o ver citado em mais uns quantos resolvi dedicar-me a ler o livro dele “The Power of Less”.

Se há coisa que eu achei dos vários blogs era que as pessoas pareciam dispor do seu tempo a seu belo prazer, não estavam como eu, presas a um emprego das 9 às 17!

Este é o sonho da minha vida, ter a liberdade de fazer o meu horário aproveitando melhor este sol maravilhoso que o nosso país tem, só que cada tentativa que faço parece que resulta sempre em mais e mais ocupação para além do emprego!

Ao ler os princípios do Leo Babauta percebi, o segredo é mesmo estabelecer eu própria os limites! Ao fazer mais devagar, e aos pouco, celebrando cada pequena vitória, não perco o sabor da viagem até ao meu objetivo.


Foi o que fiz logo a seguir a ler o capítulo, fui apanhar sol!