30 junho 2013

M de minimizar


Há momentos em que olho para o espaço vazio e sinto a sensação de precisar de fazer uma pausa.

Não é fácil largar uma série de coisas, mesmo se é de nossa vontade e se há a contrapartida de irmos de encontro a um objetivo (lembram-se da minha felicidade por finalmente ter um bar?). Mas a escolha, qualquer escolha implica necessariamente o deixar para trás outras hipóteses. Há que fazer o luto dessas coisas.


Assim, hoje fiquei-me pelos sacos de plástico e um novo arranjo que me pôs acessível mais umas coisas na cozinha. Aplicando o segundo S, organizar o espaço de trabalho.

29 junho 2013

S de sensações


Como aquece o coração estar com pessoas que acreditam naquilo que fazem e que têm a humildade de contarem a sua vida como se nada fosse.

Alguém que viveu sem se conformar fazendo o pouco (?) que podia para mudar o mundo e é a aplicação prática da expressão “Think globally, act locally” e isto há 40 anos atrás!

Ouvir o relato de uma vida que acompanha uma serie de momentos chave da história da psicanálise em Portugal. Vale cem livros, mil horas de estudo! 


28 junho 2013

s sensações

Numa sala de aula, desculpem, de formação todos têm acima dos 30 anos.
Inicia-se um exercício prático, com alguma componente de competição entre grupos e o grupo começa a comportar-se como se todos fossem adolescentes outra vez, perdendo o sentido da realidade e o objetivo da realização do exercício. O que ele pretende ensinar.

E o silêncio que se instala assim que alguém lembra o enquadramento (local de trabalho, somos adultos, objetivo do exercício, etc.)!

Lembra os trabalhos de faculdade em que mais se falava que trabalhava.


Estaremos assim tão necessitados de convívio social? Ou é pura necessidade de descompressão?

27 junho 2013

S de simplificar


Mais uma sessão de 5S

Depois de perceber da loiça toda que tinha o que é útil e não útil mesmo o que posso a vir utilizar em dias de festa lá libertei o espaço necessário para o meu desejado bar na sala. No fundo foi mesmo só guardar os copos e as garrafas mais à mão.


Essa tem sido o maior ganho de eliminar as coisas que estavam a mais, agora consigo ter o que uso mais à mão, só que fica uma sensação de desperdício pelas prateleiras vazias lá em cima!

26 junho 2013

L de Leanar


Hoje um colega queixava-se que em todas as reuniões parecia que tudo corria sempre bem mas depois de bem espremido afinal não estava a correr assim tão bem. Por coincidência eu tinha preparado uma apresentação com referência a coisas que não me tinham corrido bem.

Fiquei a pensar na dificuldade que em geral temos de confessar o nosso fracasso.

Mas como experimentar coisas diferentes sem errar? Como pedir ajuda sem dizer que algo não está a correr bem?


Este é o maior desafio que sinto ao aplicar Lean, passar a ideia que ao tentar pode não conseguir-se à primeira. O importante e pensar no que se vai fazer e experimentar até conseguir. A filosofia de suporte ao Lean é a tentativa (inteligente) e erro.

25 junho 2013

L de leanar


Leanar é ganhar eficiência. Uma das coisas que mais fizemos é procurar como ganhar tempo nas coisas que fazemos sem grande resolução naquilo a que estamos habituados.

E como ganhei tempo apenas com a simples atividade de pôr o calendário a lembrar-me das coisas que têm data marcada! É que a cabeça não estar preocupada a pensar que não posso esquecer-me e ao mesmo tempo deixei mesmo de me esquecer das coisas!

Não pensar nestas coisas também me facilita a concentração naquilo que estou a fazer e vou ficando menos stressada!


É uma das técnicas GTD (Getting Things Done). E bem simples!

24 junho 2013

L de leanar

O máximo da eficiência e é quando com uma só ação se pode ir na direção da satisfação de vários objetivos.

Como a família de uma rapariga obesa que, para a ajudar a fazer exercício ganhou o hábito saudável de fazer passeios de bicicleta. Três objetivos juntos:
1.       A rapariga emagreceu
2.       A família criou laços mais fortes
3.       E todos se divertiram

Para quê desperdiçar dinheiro em ginásios? A forma pode se manter de modos muito simples ao ar livre e ainda com outros ganhos associados!

Mesmo Lean!

23 junho 2013

S de sensações


Eu diria hoje de sensacional!
Sem querer descobri no outro dia um fenómeno em Lisboa. Chama-se o Náutico Clube Boa Esperança e é um clube de vela que além dos tradicionais cursos de vela para infantes leva deficientes a fazer vela e mais ainda envolve-os na construção do próprio barco.

Fiquei a pensar na sensação de orgulho de alguém que vence as suas dificuldades e veleja pelo rio Tejo a bordo de um barco construído pelas suas próprias mãos!

21 junho 2013

S de simplificar


Um mundo preto e branco, mais radical, será um mundo mais simples. Definir o tom de cinzento que se vê nem sempre é possível. Mas vivemos um mundo de cinzentos, então simplificar será o quê?

Talvez começar por não ter de definir o tom mas simplesmente aceitar-lhe as características. Poder dizer “és um cinzento que eu gosto” ou não, sem julgar sem etiquetar e conviver com ele do modo que mais conveniente para ambos os gostos.

Simplificar abre assim toda uma gama de possibilidades, porque não nos vai dizer se é assim faz-se assado, permitindo analisar o que se passa centro de cada um no momento de decidir o que fazer.

Então simplificar pode ser também libertar?


20 junho 2013

M de Minimizar

Ficou-me a frase “estar menos preso às coisas.”

Porque nos prendemos às coisas, que ligação é esta que nos diz aquilo dou, aquilo vendo, mas aqueloutro fica?

Estou esvaziando uma estante que me é preciosa, numa casa puramente minimalista a estante não teria lugar mas eu sei que ela vai ficar. Porque ser minimalista não é ser radical é também respeitar o valor que as coisas têm, seja pela tradição, seja valor financeiro, seja mesmo o valor afetivo.

Falam-me em fotografar. Não é a mesma coisa, precisamos de tocar de sentir de manter viva a coisa. Sei que não vou ficar com livros suficientes para a encher, mas claro que lhe irei dar uma nova utilização, é tudo uma questão de criatividade. Mesmo as poucas coisas pequenas que manterei vão precisar de um lugar para arrumar.


É a minha opção, minimizar sem radicalizar (por aíJ…)

L de leanar

Ontem tive um momento feliz, em consequência de uma ideia de leanar acabei a destralhar.

Em conversa com uma colega ela contava a dificuldade com que estava para ir buscar uma ferramenta de trabalho emprestada. Pensei para comigo “Heis um bom exemplo de não Lean, de falta de 5 S. Se a ferramenta é assim tão útil, ela deveria tê-la sempre consigo”.

Como eu tinha uma respondi “queres te a empreste? Posso entregar-te na quarta”.
“Se pudesses dava-me muito jeito”, respondeu. Num segundo, pensei “eu até a tenho lá parada há anos!”
A minha colega comentou “Nem sabes o tempo e a gasolina que gasto a andar de um lado para o outro!”. Espontaneamente respondi “então porque não fazes melhor e compras-me a ferramenta? Há anos que não a uso.”

Fizemos negócio. Ontem entreguei-lhe a dita ferramenta. O seu sorriso de satisfação encheu-me a alma.
E mais não foi também senão leanar o seu trabalho tornando-a mais eficiente, eliminando o desperdício das deslocações de um lado para o outro para ir buscar a ferramenta. Quanto tempo não ganhará ela com isso? Já para não falar da gasolina!

Destralhar dá espaço e dá azo a estes momentos de encontros, de uma pequena conversa resolvemo-nos mutuamente um problema.

Minimizar também será isto. Estar menos preso às coisas permite esta liberdade de dispor delas em favor de um bem maior.

17 junho 2013

S de sensações


Do episódio da rosa retirei que destralhar coisas é também destralhar a cabeça. É verdade nós, sem querer vamos destralhando a cabeça, como diria a Mafalda “como é que tanta coisa nos cabe na cabeça?”

E como escolhemos nós o que fica na cabeça? Uma coisa é evidente o que é usado muitas vezes é útil e fica. Quem ainda se lembra dos números de telefone dos mais próximos? Mas durante anos telefonámos para esses números! Casa dos pais, os trabalhos deles, etc. Pois é, já não é informação útil, está nas muitas memórias dos vários telefones, ou até nem isso. Mas isto é apenas válido para as lembranças que são “coisas” que usamos e porque pusemos outras coisas lá mais recentes com os novos hábitos que fomes adquirindo.

No entanto há memórias que não nos largam, foram guardadas juntamente com sensações muito fortes. Quando a sensação é boa deliciamo-nos com elas quando algo faz o click e trá-las de volta.


Mas há as memórias de sofrimento que gostávamos que desaparecessem e não passam, de algumas nem sequer temos consciência disso mas aparecem nos momentos menos convenientes… São como elásticos (o nome é dado por IsabelleFilliozat) quando algo nos acontece que nos liga automaticamente a essa recordação “esquecida” e reagimos como se tivéssemos naquele momento inicial.

Aquilo que sentimos hoje que é tão parecido com aquilo que sentimos tantas vezes no passado que nos traz essa sensação vivida e nos faz reagir como se lá estivéssemos. 

16 junho 2013

L – Lembranças


Pois as fotos têm uma solução trabalhosa mas óbvia: digitalizadas ocupam muito menos espaço. Já agora ao digitalizar são selecionadas e identificadas. O tal trabalho para o qual nunca tínhamos tempo passa a ter um novo objetivo associado e vai-se fazendo.

Minimizar a quantidade de coisas a cuidar também nos dá um novo tempo livre.

Há ainda as prendinhas e aquelas lembranças que compramos porque eram souvenires de onde fomos, os bibelots que se vendem ou dão-se para quermesses e rifas, os mapas desatualizados que se deitam fora.

A propósito de lembranças, no outro dia destralhava (adicionei o verbo ao vocabulário do corretor ortográfico…) eu dei com um lenço de homem sem uso (ainda com aquela goma de compra) com uma rosa seca lá dentro e pensei quem me deu esta rosa? Porque a guardei?

É verdade que se aos 20 nos lembramos bem do que nos aconteceu mas tarde temos alguma dificuldade de nos lembrarmos de tudo. Assim verifiquei que não chega guardar a lembrança sem algo que a identifique. Podemos então fotografar a tal “coisa” e pôr-lhe uma legenda fazer um “diário” para quando precisarmos de lembrar as coisas boas da vida.


Ao fim de uma semana, depois de a rosa estar no lixo e o lenço lavado, lembrei-me! Foi o Eduardo que me deu a rosa. Ah! o Eduardo! Que grande paixão! Que saudades! Imaterializada a “lembrança” traduziu-se em sentimentos, sensações.

M de Minimizar

Aplicar os 5 S na vida particular tem que se lhe diga...

Comecemos pelo primeiro S.
整理, Seiri: Selecionar - Separar o necessário do desnecessário - Eliminar do espaço de trabalho o que seja inútil

Para o trabalho manual ou em fábrica percebe-se facilmente o que é útil e não é útil. Útil é todo o material que vai ser usado no que se vai fazer/construir. Úteis são todas as ferramentas que vamos usar nessa construção.

Já nos serviços começam as dúvidas. Sendo o objetivo claro e as solicitações limitadas. Útil é toda a informação que pode ser usada para responder às solicitações em cima da mesa (difícil para quem está sempre a ser solicitado, mas vai-se fazendo). Úteis são os programas no computador, telefones e papéis que respondem a essas solicitações. Inútil é toda aquela papelada que nos vem parar à secretária pelas mais variadas razões. Inúteis são aqueles ficheiros todos que pusemos no Desktop por que na altura não sabíamos o que lhes fazer.

Mas e em casa?
Roupa que não usamos há mais de um ano é inútil, aquela que já não nos serve mas que fomos tendo a esperança de poder voltar a usar, quando emagrecermos/engordarmos, quando voltar a moda, etc.
Os livros e cadernos da faculdade acabada há mais de 5 anos e às vezes de matéria já bem desatualizada!
Livros que não relemos, filmes que não vemos há tempos.

Quem não tem fotos e fotos que nunca organizou porque um dia ia ter tempo (quando, ou melhor se houver reforma!) o que fazer com estas e outras lembranças?

14 junho 2013

S de sensações

Quando pensei em S pensei em S de sentimentos mas depois optei por sensações. Hesitei mas optei pelo mais abrangente. Nem sempre as sensações trazem sentimentos e mesmo se trazem às vezes não os percebemos senão mais tarde.
A dor de barriga da criança por comer demasiados chocolates não tem propriamente um sentimento associado.
Por outro lado aquela dor de barriga que vem primeiro de se perceber que o medo do primeiro exame está a incomodar, é a manifestação por uma sensação de um sentimento que ainda não percebemos que temos.

Por isso e para me sentir mais livre proponho-me falar de sensações em geral. Como este quentinho na pele que me traz esta felicidade de finalmente haver uns dias de sol e calor!

13 junho 2013

L de Lembranças

“As lembranças são
Os sorrisos que queremos rever, devagar…” In Memórias De Um Beijo, Trovante

As lembranças podem ser tudo, desde a prendinha que só ocupa(va) espaço na estante até ao móvel que nos ofereceram quando montámos casa, assim “só para não dormirem, comerem, etc. no chão…”

Ou são precisamente os almoços de piza numa casa vazia, sentados no chão com uma grade de garrafas como mesa a olhar para a “honrosa dívida” que finalmente temos.

Ou ainda os anos de esforço para conseguir atingir um objetivo: o fim do curso, estar num palco, receber um prémio.


Pois é, são coisas mas também são leituras, um momento, ou uma coleção como passos no sentido de uma conquista (seja ela de que tipo for!)

M de momentos

Quem não ouviu a expressão “a vida é uma coleção de momentos”? Ou como diz a canção do Sérgio Godinho “a vida é feita de pequenos nadas”.

Mas há momentos e momentos. Há aqueles que gostaríamos de esquecer assim como às vezes não sabemos o que comemos ao jantar da véspera e outros que são como uma sobremesa “gourmet”.

Há ainda os outros, os que são como um “flash” e nos dão a volta à vida, aqueles em que se dá o click (os mais eruditos chamar-lhe iam uma epifania) quando de repente se faz luz e percebemos: o que ele/ela queria dizer com aquilo, o que queremos, porque algo nos aconteceu, ou simplesmente começamos a correr depois de levar muitas vezes o rabo ao chão.


É de todos estes momentos que este blog se alimentará, como aquele em que percebi que para ter espaço, bastava ter menos coisas!

11 junho 2013

M de minimizar

Ora certo dia estavam uns colegas a dar formação sobre uma ferramenta do Lean, os 5 S explicando “5 S é uma forma de manter o local e trabalho limpo e organizado. Cada S corresponde a uma palavra japonesa transcrita para o nosso alfabeto (seiri, seiton, seiso, seiketsu, and shitsuke) de que podem ter:
整理, Seiri: Selecionar - Separar o necessário do desnecessário              Eliminar do espaço de trabalho o que seja inútil
整頓, Seiton: Organizar - Colocar cada coisa em seu devido lugar, tornar o espaço de trabalho de forma eficaz
清掃, Seisō: Limpar – limpar e cuidar do ambiente de trabalho, melhorar o nível de limpeza
清潔, Seiketsu: saúde: Tornar saudável o ambiente de trabalho, prevenir o aparecimento de supérfluos e a desordem
, Shitsuke: Normalizar: Rotinizar e padronizar a aplicação dos S anteriores, incentivar esforços de aprimoramento

Quando alguém diz mas isso é o que a Rita faz no http://busywomanstripycat.blogspot.pt/. Ela é minimalista.

Já conhecia o termo minimalista. A primeira vez que ouvi falar nele foi na minha adolescência, a propósito de um bailado da Pina Bausch em que os bailarinos passavam o tempo a fazer os mesmos gestos acompanhados por uma música que já parecia os exercícios de escalas, sempre a mesma coisa! Escusado será dizer que não gostei.
Depois li sobre a arquitetura minimalista e vi alguns edifícios em fotografias e ao vivo e adorei-os. A decoração minimalista também era à minha moda, cheia de espaços livres mas as fotos eram sempre de casas muito grandes com móveis modernos, nada compatíveis com que mobilou a casa com as coisas de casa dos avós.

Fiquei interessada e curiosa, como é que uma pessoa aparentemente “normal”, o nome não era conhecido, não seria nenhuma estrela da TV, conseguia ter uma casa minimalista? Será que eu iria finalmente conseguir ter uma casa com espaço amplo?
Fui ver o blog e percebi. Foi um momento tipo ovo de colombo. Se quero uma casa ampla com espaço, se quero pouca coisa para arrumar o que tenho a fazer é de ter menos coisas!
Perdi-me por vários blogs e fui criando as minhas ideias. Ser minimalista é usar aquela máxima: “use it up, wear itu p, make it do or do without” – usa-o, veste-o, torna-o útil ou vive sem isso.
E o primeiro passo era aplicar os 5S em casa. E assim comecei pela digitalização das faturas, o mais simples. Depois os medicamentos e cremes. Agora vou nos livros.

E vou continuar a simplificar, leanar e minimizar a minha vida e a contar o que se passa por aqui.

10 junho 2013

L de “leanar”

Em 2008, no meu emprego, fui convidada a aplicar a metodologia Lean (mais no site do Instituto kaizen). Quando percebi o projeto disse: mas eu sou naturalmente “leanada”!
E nalgumas coisas sou mesmo:
Para já sou magra (lean – sem gorduras)
Ando sempre a procurar criar procedimentos para gastar o mínimo de tempo a fazer as coisas e aproveitar ao máximo os recursos. Ou seja a tentar ser o máximo eficiente e eficaz.
Já com 11 anos, já que tinha de esperar pelo metro ia para a primeira porta da segunda carruagem porque dava diretamente para as escadas rolantes, menos passos a dar na estação de chegada. E na última na chegada. (quantos de nós não fazemos isso nos transportes?)
Quando comecei a ter de cozinhar, na pré-preparação dos jantares dizia se tenho 4 lumes é para usar os quatro para fazer o máximo de refeições diferentes ao mesmo tempo.
Procuro sempre não perder tempo, se vou ter de esperar levo algo para ler para aproveitar o tempo.
Levo lista de compras quando vou ao supermercado e procuro manter um percurso regular pelas secções.
No ginásio faço exercícios que permitam o descanso entre séries (fundamental ao fortalecimento dos músculos a propósito) de uns músculos enquanto vou trabalhando outros.
E no trabalho? Pois não era bem assim. Mas aprendi e continuo a aprender, nada como um procedimento e uma check-list (lista de verificação a propósito leiam “o efeito check-list de Atul Gawande”, bem convincente) para ter a certeza que as coisas saem bem à primeira e com o mínimo de desperdícios.

E o que mais aprendi foi que podemos sempre melhorar…

09 junho 2013

S - Simplificar

Sempre o fiz.
Perante um obstáculo sempre procurei o caminho mais simples de o ultrapassar. Nada como dividir em etapas mais simples para vencer uma dificuldade. Ou mesmo mudar a perspetiva como o olho:
Era demasiado pequena para chegar aos mesmos ramos que a minha irmã? Ficava pelos ramos mais rentes ao chão, mas estava em cima de uma árvore
O caminho era demasiado íngreme? Dá-se a volta mais longe, pelo caminho mais simples de fazer mas chega-se lá na mesma.
A equação era difícil? Toca a simplificar os termos.
Muita matéria para estudar? Resumir, resumir, resumir até chegar ao fundamental, mais simples de perceber.

E hoje como é?
Era difícil levantar? Trata-te do máximo de coisas antes de deitar para simplificar a saída de casa.
Era preciso limpar a casa? Pouco móveis e estantes com portas de vidro para simplificar a limpeza do pó semanal.
Há que cozinhar? Pré-prepara-se ao fim de semana o que se pode para facilitar o fazer do jantar quando se chega tarde. (mas não se compra feito, também a comida quer-se simples e natural)
É preciso explicar coisas difíceis? Dá-se exemplos do dia-a-dia, da infância, enfim simplifica-se a coisa.
É difícil persuadir? Busca-se as perspetivas mais simples e com que a audiência poderá relacionar-se.
Muita coisa para fazer? Faz-se a lista das 3 coisas mais importantes e prioritárias, o resto vai-se fazendo (se uma coisa for mesmo importante, um dia fará parte destas 3).

Esta foi a minha última simplificação, mais virão com certeza, eu depois conto.

08 junho 2013

Uma nova aventura

Há uns anos alguém me disse: devias publicar isso!
A ideia tem vindo a crescer na minha cabeça e cá estou eu num nova aventura: o desafio de ir dizendo o que me vai na alma.
E promessa feita, em Junho começo! Nada como um fim de semana comprido chuvoso para ajudar.
Heis o meu compromisso falar de coisas simples, de métodos de simplificar como sempre fui fazendo, e otimizar como o Lean que aplico diariamente no trabalho e minimizar o passo que faltava.

E assim começo, com um texto simples, a apresentar a ideia