No outro dia deparei-me com esta frase:
Tanto fiz que agora tanto faz!
Pois hoje sinto-me assim. Ontem arrumei, estudei, trabalhei. Hoje também já muito fiz: comprei, cozinhei, estudei, li. Portanto: tanto fiz que agora tanto faz! Posso descansar um pouco e ficar por aqui a ouvir a chuva.
Gosto da frase, gosto de a pensar como positiva. Faz-me pensar em obra feita, em conquista e descanso.
29 setembro 2013
28 setembro 2013
M de minimizar
Estranho ficar um dia fechada em casa, mas enfim a chuva tem as suas vantagens. Cumpriu-se a tarefa.
Ainda ando a descobrir tesourinhos: hoje foram os recibos do seguro da minha primeira casa de onde saí em 98 e as cadernetas das minhas contas desde 1973! Guardei a primeira e a última mas mais de dez foram para o lixo. Mais um saco de lixo de papel e uns espaços livres.
Os sapatos já estão selecionados ainda sem solução de arrumação, mas o Natal vem aí e o Ikea tem umas sapateiras interessantes...
A roupa ficou para outro dia, tenho vários TPC a fazer agora. Vai ser um serão de árduo trabalho! Mas amanhã vingo-me, espero que o sol seja meu amigo...
Ainda ando a descobrir tesourinhos: hoje foram os recibos do seguro da minha primeira casa de onde saí em 98 e as cadernetas das minhas contas desde 1973! Guardei a primeira e a última mas mais de dez foram para o lixo. Mais um saco de lixo de papel e uns espaços livres.
Os sapatos já estão selecionados ainda sem solução de arrumação, mas o Natal vem aí e o Ikea tem umas sapateiras interessantes...
A roupa ficou para outro dia, tenho vários TPC a fazer agora. Vai ser um serão de árduo trabalho! Mas amanhã vingo-me, espero que o sol seja meu amigo...
27 setembro 2013
S de simplificar
Hoje, para simplificar a minha vida no próximo ano passei 3 h no cabeleireiro. Às vezes é assim complica-se para simplificar.
É como o estado de meia desarrumação da minha casa. tanto tirei coisas dos armários para destralhar, vender, trocar e dar que acabei com umas coisas fora do sítio. Como este sábado chove, uma solução se há de arranjar e a casa voltará a ter o ar de minha!
E há ainda a promessa das 50 peças de roupa de verão a cumprir!
É como o estado de meia desarrumação da minha casa. tanto tirei coisas dos armários para destralhar, vender, trocar e dar que acabei com umas coisas fora do sítio. Como este sábado chove, uma solução se há de arranjar e a casa voltará a ter o ar de minha!
E há ainda a promessa das 50 peças de roupa de verão a cumprir!
24 setembro 2013
S de sorrir
Hoje o título é diferente
Porque descobri esta vontade, fazer o maior sorriso do mundo em junho de 2014. A amostra podem ver aqui
De que serve andar pr'ai tanta gente com aparelho nos dentes se não for para os mostrar na mais bela manifestação de simpatia humana?
www.sorrir.com
É uma associação que leva a dança e o sorriso às escolas.
Porque descobri esta vontade, fazer o maior sorriso do mundo em junho de 2014. A amostra podem ver aqui
De que serve andar pr'ai tanta gente com aparelho nos dentes se não for para os mostrar na mais bela manifestação de simpatia humana?
www.sorrir.com
É uma associação que leva a dança e o sorriso às escolas.
M de momentos
Há coincidências engraçadas.
Acabei a vender um grande conjunto de livros a uma colega de trabalho mas encontrámo-nos via filha dela através do OLX. Ela poupou dinheiro e eu libertei precioso espaço na estante.
E ainda hoje tive a preciosa ajuda de um colega. Foram duas horas de árduo trabalho para conseguir orientar uma sessão de coaching completa ainda a olhar para as minhas cábulas para não me perder.
E ele a achar que eu o ia ensinar...
É disto que eu gosto, de momentos em que ambos ganhamos.
Acabei a vender um grande conjunto de livros a uma colega de trabalho mas encontrámo-nos via filha dela através do OLX. Ela poupou dinheiro e eu libertei precioso espaço na estante.
E ainda hoje tive a preciosa ajuda de um colega. Foram duas horas de árduo trabalho para conseguir orientar uma sessão de coaching completa ainda a olhar para as minhas cábulas para não me perder.
E ele a achar que eu o ia ensinar...
É disto que eu gosto, de momentos em que ambos ganhamos.
22 setembro 2013
S de sensações
Há uns dias falava-se em conhecer ou não conhecer o autor dos livros, das músicas, etc. de que gostamos.
E a resposta que ouvi foi: "Não, que se quebra o mito"
Fiquei a pensar na importância que o mito ou a fantasia têm nas nossas vidas.
Precisaremos mesmo de sentir alguém maior que nós, melhor que nós, tão longe que não é alcançável?
Não o quero acreditar, claro que poderemos ter de mudar a forma como admiramos mas confundir o autor com a obra é como confundir o actor com o personagem. Ambos põem partes de si naquilo que nos é dado a sentir mas não são aquilo que vemos, seria redutor.
Nós também não gostamos de ser confundidos com a nossa profissão! Quantos de nós nos comportamos de forma diferente no escritório e em casa?
Então porque fazer essa injustiça a quem faz arte?
E a resposta que ouvi foi: "Não, que se quebra o mito"
Fiquei a pensar na importância que o mito ou a fantasia têm nas nossas vidas.
Precisaremos mesmo de sentir alguém maior que nós, melhor que nós, tão longe que não é alcançável?
Não o quero acreditar, claro que poderemos ter de mudar a forma como admiramos mas confundir o autor com a obra é como confundir o actor com o personagem. Ambos põem partes de si naquilo que nos é dado a sentir mas não são aquilo que vemos, seria redutor.
Nós também não gostamos de ser confundidos com a nossa profissão! Quantos de nós nos comportamos de forma diferente no escritório e em casa?
Então porque fazer essa injustiça a quem faz arte?
M de momentos
Hoje a marginal esteve quase toda fechada, entre o mexa-se de Oeiras e a corrida em Cascais.
Se há coisa boa para gozar na vida é o cheiro do mar com bom tempo e a alegria de mexer o corpo. Pois lá fui apreciar uma das mais belas avenidas das redondezas na paz da ausência de carros.
Em plena campanha eleitoral foi bom ver que finalmente somos mesmo democratas. Cruzaram-se manifestações dos dois candidatos que mais gente mobilizaram. Cada lado tentava gritar mais alto que o outro mas passaram em paz.
Gostei, um belo momento de democracia, não acham?
Se há coisa boa para gozar na vida é o cheiro do mar com bom tempo e a alegria de mexer o corpo. Pois lá fui apreciar uma das mais belas avenidas das redondezas na paz da ausência de carros.
Em plena campanha eleitoral foi bom ver que finalmente somos mesmo democratas. Cruzaram-se manifestações dos dois candidatos que mais gente mobilizaram. Cada lado tentava gritar mais alto que o outro mas passaram em paz.
Gostei, um belo momento de democracia, não acham?
21 setembro 2013
M de minimizar
Hoje foi dia de grandes "minimizares"!
Para ganhar coragem de mexer na minha mini arrecadação formei uma equipa. E lá foram 4 caixotes de papel para o lixo, mais um caixote de livros para dar e ainda um caixote cheio de vídeos (que eu já nem tenho videogravador!) e cassetes de áudio que eu nunca mais ouvi nem vou ouvir. Fico a pensar porque os pus ali a não os deitei fora naquela altura...
Encontrei umas relíquias que, mais uma vez não tive a coragem de deitar fora. Os meus desenhos da infantil e alguns livros da primária! Não me serve para mais nada do que dizer "ainda tenho isto!" Mas é uma relíquia cheia de pó que me faz arder os olhos e fungar o nariz. Ficaram até à próxima etapa.
E agora ficou mais um espaço livre que eu não prevejo preencher, pois se está tão pouco acessível não dá guardar coisas que servem e as coisas que não servem não devem ser guardadas.
Mas fica o vazio, para dar a sensação de liberdade. Que acham?
Para ganhar coragem de mexer na minha mini arrecadação formei uma equipa. E lá foram 4 caixotes de papel para o lixo, mais um caixote de livros para dar e ainda um caixote cheio de vídeos (que eu já nem tenho videogravador!) e cassetes de áudio que eu nunca mais ouvi nem vou ouvir. Fico a pensar porque os pus ali a não os deitei fora naquela altura...
Encontrei umas relíquias que, mais uma vez não tive a coragem de deitar fora. Os meus desenhos da infantil e alguns livros da primária! Não me serve para mais nada do que dizer "ainda tenho isto!" Mas é uma relíquia cheia de pó que me faz arder os olhos e fungar o nariz. Ficaram até à próxima etapa.
E agora ficou mais um espaço livre que eu não prevejo preencher, pois se está tão pouco acessível não dá guardar coisas que servem e as coisas que não servem não devem ser guardadas.
Mas fica o vazio, para dar a sensação de liberdade. Que acham?
17 setembro 2013
M de minimizar
Isto de minimizar dá trabalho.
Cheguei há conclusão que à medida que vou libertando espaço em casa vou libertando espaço em mim também.
Algumas das coisas ligavam-me a pessoas que ainda povoavam a minha cabeça apesar de não me cruzar com elas há anos! Passam as memórias de momentos bem passados e outros menos bons. Mas é isso passam e libertam para olhar para o presente e viver melhor o presente.
Minimizar é também minimizar a energia gasta em coisas não úteis como comparações e preocupações.
Assim fica-se mais disponível para o que o presente nos traz, aceitando-o, e atuando sobre ele como todas as nossas capacidades.
Cheguei há conclusão que à medida que vou libertando espaço em casa vou libertando espaço em mim também.
Algumas das coisas ligavam-me a pessoas que ainda povoavam a minha cabeça apesar de não me cruzar com elas há anos! Passam as memórias de momentos bem passados e outros menos bons. Mas é isso passam e libertam para olhar para o presente e viver melhor o presente.
Minimizar é também minimizar a energia gasta em coisas não úteis como comparações e preocupações.
Assim fica-se mais disponível para o que o presente nos traz, aceitando-o, e atuando sobre ele como todas as nossas capacidades.
16 setembro 2013
S de sensações
Ontem tive uma lição de vida.
Enquanto esperava pelo elefante, sim para ficar sentada fiquei uma hora à espera.
Atrás de mim estava um grupo de gente bem disposta que conversava e combinava novas atividades entre passeios e visitas a museus. Juntei-me à conversa dos museus, seus horários e entradas livres. Uma das senhoras comentou a falta de descontos para deficientes, muitos deles sem capacidade de obter rendimentos como era o caso do seu filho.
Começámos um diálogo as duas sobre tudo e sobre nada. Desde a isenção de pagamento de parquímetros em Lisboa, finalmente em vigor desde o início de Agosto até ao pedir ou não os atestados e direitos associados à deficiência. Quando falámos em estacionamento a senhora contou que na rua dela os próprios vizinhos lhe deixavam o lugar mais perto da sua porta vago, por isso não via necessidade de pedir o lugar marcado.
Também falou na dificuldade de encontrar uma local para o filho prosseguir com os seus estudos, e de como o ensino supostamente integrado não existia pois o filho só estava integrado nas disciplinas que consiga acompanhar como desenho e oficinas e nas outras era deixado num canto à espera que o tempo passasse sem ter uma ocupação alternativa. A opção da senhora foi pôr o filho numa CERCI onde consegue até trabalhar.
O que mais admirei nesta senhora foi a combatividade aliada a um otimismo e a uma fé na vida. Gostei da claridade e sinceridade como falou do se parto e das atrapalhações que levaram à deficiência do seu filho.
É isto ser resolvido, é isto te paz interior. Conseguir ser, enfrentando as dificuldades e ao mesmo tempo tendo fé na vida e nas coisas boas que ela traz como os passeios com os amigos e o lugar que generosamente lhe deixam vago à porta de casa.
Obrigada a estas mães especialmente à mãe do Ricardo!
Enquanto esperava pelo elefante, sim para ficar sentada fiquei uma hora à espera.
Atrás de mim estava um grupo de gente bem disposta que conversava e combinava novas atividades entre passeios e visitas a museus. Juntei-me à conversa dos museus, seus horários e entradas livres. Uma das senhoras comentou a falta de descontos para deficientes, muitos deles sem capacidade de obter rendimentos como era o caso do seu filho.
Começámos um diálogo as duas sobre tudo e sobre nada. Desde a isenção de pagamento de parquímetros em Lisboa, finalmente em vigor desde o início de Agosto até ao pedir ou não os atestados e direitos associados à deficiência. Quando falámos em estacionamento a senhora contou que na rua dela os próprios vizinhos lhe deixavam o lugar mais perto da sua porta vago, por isso não via necessidade de pedir o lugar marcado.
Também falou na dificuldade de encontrar uma local para o filho prosseguir com os seus estudos, e de como o ensino supostamente integrado não existia pois o filho só estava integrado nas disciplinas que consiga acompanhar como desenho e oficinas e nas outras era deixado num canto à espera que o tempo passasse sem ter uma ocupação alternativa. A opção da senhora foi pôr o filho numa CERCI onde consegue até trabalhar.
O que mais admirei nesta senhora foi a combatividade aliada a um otimismo e a uma fé na vida. Gostei da claridade e sinceridade como falou do se parto e das atrapalhações que levaram à deficiência do seu filho.
É isto ser resolvido, é isto te paz interior. Conseguir ser, enfrentando as dificuldades e ao mesmo tempo tendo fé na vida e nas coisas boas que ela traz como os passeios com os amigos e o lugar que generosamente lhe deixam vago à porta de casa.
Obrigada a estas mães especialmente à mãe do Ricardo!
15 setembro 2013
S de sensasões
Último dia de férias!
Não sei porquê acordei cedíssimo, resultado cheguei a Lisboa bem mais cedo que o esperado. Estas férias apesar de muito curtas souberam a mais. Tinha planeado trabalhar qualquer coisa mas limitei-me à leitura comentada. Agora há que transformar em texto apresentável. Pois é, a formação ainda não acabou!
Quando vinha na estrada revivi a alegria de viajar de manhã cedo. Fiz quase a viagem toda sem óculos escuros, o meu nariz descansou e os olhos viram o mundo tal qual é. É bonito o acordar do Alentejo, os pequenos pássaros, a cor dos campos e o sol que não ofende a pele.
Regressava a casa e reparei que as das cegonhas permaneciam vazias, anda não voltaram, ainda estará quente pelo norte da Europa.
Lisboa também está quente e agitada, tanta cultura, tanta coisa para ver, para ouvir, para assistir. Ainda vou à baixa ver o elefante, as exposições, vou estar "aquitecturalmente" com TODOS! E ainda há Outjazz!
Será uma despedida em grande!
Não sei porquê acordei cedíssimo, resultado cheguei a Lisboa bem mais cedo que o esperado. Estas férias apesar de muito curtas souberam a mais. Tinha planeado trabalhar qualquer coisa mas limitei-me à leitura comentada. Agora há que transformar em texto apresentável. Pois é, a formação ainda não acabou!
Quando vinha na estrada revivi a alegria de viajar de manhã cedo. Fiz quase a viagem toda sem óculos escuros, o meu nariz descansou e os olhos viram o mundo tal qual é. É bonito o acordar do Alentejo, os pequenos pássaros, a cor dos campos e o sol que não ofende a pele.
Regressava a casa e reparei que as das cegonhas permaneciam vazias, anda não voltaram, ainda estará quente pelo norte da Europa.
Lisboa também está quente e agitada, tanta cultura, tanta coisa para ver, para ouvir, para assistir. Ainda vou à baixa ver o elefante, as exposições, vou estar "aquitecturalmente" com TODOS! E ainda há Outjazz!
Será uma despedida em grande!
14 setembro 2013
S de sensações
Finalmente ao fim
de alguns dias de estar por aqui e o objetivo da despensa realizado, sinto que
verdadeiramente estou de férias, sem horários, fazendo alguns passeios, sem a
ansia de ir para a praia para aproveitar. Apenas estou. Aproveito a casa, o sol
e o ar de mar. Lendo quando me apetece, escrevendo alguma coisa, comendo a
horas desordenadas muito peixe fresco e muitos docinhos regionais! E nem falo
das descomunais horas de sono. Ok esta noite já só foram 10…
Numa palavra: o
verdadeiro DESCANSO!
13 setembro 2013
M de minimizar
Pois isto é mesmo
um vício. Apesar de férias continuo a minimizar.
Mas como estou de
férias impus-me um limite de 30 minutos por dia para o efeito e o objetivo
principal de conseguir entrar na despensa sem ter de estar a tirar e repor uma
série de objetos entre aspiradores, baldes vassouras etc. Hoje lá me
desembaracei do maior mono de todos e de uns brinquedos quase novos que ainda
restavam do tempo em que as crianças eram pequenas.
Do que mais gostei
foi da recetividade de quem recebeu os brinquedos e a disponibilidade dos que
me rodeiam, em férias, de me ajudar nas minhas tarefas!
Sabe bem estar por
aqui, assim. Viva a boa vontade e a solidariedade dos portugueses!
12 setembro 2013
S de simplicidade
E a quarta e
última afirma: "Quando algo termina, termina"
Que melhor frase
para aceitar a morte, o fim de uma relação, enfim os fins quaisquer que sejam
eles.
Mais uma vez, as
quatro primeiras fases do luto são ultrapassadas, e heis-nos cheios de energia
para prosseguir para outro lado!
Assim, simples
não?
Por isto chamei a
estes posts de “S de simplicidade” realmente conseguir viver segundo estas
quatro leis é viver simplesmente, quase deslizar pela vida e permite uma
dignidade qualquer que seja a nossa condição:
Trabalhador/desempregado
Pobre/remediado/rico
Deficiente ou não
Doutorado ou não
Etc.
E desliga-nos da
materialidade das coisas permitindo-nos simplesmente ser!
11 setembro 2013
S de simplicidade
A terceira diz:
"Sempre que iniciares algo é o momento certo".
Bom, esta lei bem
praticada diz-me simplesmente: “Tem paciência, ainda não é a hora!” não é o que
passamos a vida a dizer aos miúdos? Em psicologia falamos muito em resistência
à frustração, capacidade de adiar a satisfação, mas fazer é que são elas!
No tempo dos
imediatismos, das comunicações rápidas e da internet do stress do aqui e agora,
era-me muito difícil.
A maior arma
contra isso foi a Meditação Transcendental, a minha ansiedade baixou, a minha
vida tornou-se muuuuito mais simples! Um dia falo nela.
10 setembro 2013
S de simplicidade
A segunda lei diz:
"Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido".
Esta será talvez a
mais difícil para mim. Isto implica uma aceitação incondicional do que nos
acontece. É difícil ver guerras e aceitar que são necessárias para a humanidade
evoluir ou ainda ver uma criança deficiente e acreditar que não poderia ter
sido de outra maneira.
Mas a realidade é
que esta lei permite o salto direto para o fim do luto daquilo que esperávamos.
Salta as primeiras quatro fases do luto: o questionar porquê a mim, a revolta,
a negociação e a tristeza e passa diretamente para o aceitar e assim a capacidade
de lidar com a situação e atuar chega mais cedo e com mais energia pois não a
gastámos nos passos anteriores. Mas…
A única forma que
vejo de poder aceitar tudo é não ter expetativas nem desejos e isso no mundo em
que vivo parece-me difícil. Mas vou fazendo progressos…
Que dizem?
09 setembro 2013
S de simplicidade
A primeira lei
diz: "A pessoa que vem é a pessoa certa".
Cruza-se com um
outro dizer oriental: “Quando o aluno está pronto o mestre aparece”. E ainda
com outra “Cumpre o teu destino e os meios aparecerão.”
Dantes eu como a
maioria das pessoas da nossa cultura ocidental tinha dificuldade em perceber
isto, pensava que aqueles que se arriscavam a ficar sem rendimentos e a vida se
reorganizava tinham sorte.
A sensação que
tenho hoje é que este pensamento é uma manifestação de falta de fé (não
confundir com credo que eu associa a uma religião), até de falta de noção de
merecimento, e tento confiar na vida, naquilo que ela me irá trazer. Não fico
parada à espera é claro vou seguindo o meu percurso com a noção de que aos
poucos vou conseguir cumprir os meus objetivos um atrás do outro. Não será isto
ter fé?
08 setembro 2013
S de simplicidade
Circula no
Facebook este texto:
Na Índia, são
ensinadas “quatro leis da espiritualidade”:
A primeira diz:
"A pessoa que vem é a pessoa certa". Ninguém entra em nossas vidas
por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo connosco, têm algo para
nos fazer aprender e evoluir em cada situação.
A segunda lei diz:
"Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido". Nada, nada
absolutamente nada do que acontece nas nossas vidas poderia ter sido de outra
forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum "se eu tivesse feito tal
coisa..." Ou "aconteceu que um outro...". Não. O que aconteceu
foi tudo o que deveria ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e
seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem nas nossas
vidas são perfeitas.
A terceira diz:
"Toda vez que iniciares algo é o momento certo". Tudo começa na hora
certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo nas
nossas vidas, é que as coisas acontecem.
E a quarta e
última afirma: "Quando algo termina, termina". Simplesmente assim. Se
algo acabou nas nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair,
ir em frente e enriquecer-se com a experiência.
Fiquei a pensar
nele. Eu tento viver segundo ele pois não há maior simplificação na vida que
não esperar nada e aceitar o que nos vem com gratidão, mas isso exige um grande
desapego e maturidade que nem sempre consigo atingir…
05 setembro 2013
S de sensações
Hoje é quinta-feira e como todas as quintas há alguns anos atrás abro com muita alegria o mail logo de manhã. Hoje é dia de histórias.
Não sei como lá fui parar mas desde há !!!! Anos que recebo todas as quintas-feiras um mail com um pequeno conto que me alegra o dia mesmo se muitas vezes acabo de ler a história a chorar emocionada. Mas de alguma forma as histórias trazem-me sempre alguma esperança na humanidade, na nossa capacidade de sermos bondosos e corajosos.
Agora a série é sobre crianças, a anterior eram histórias com mulheres.
Mando-vos o mail caso queiram receber também: ac@contadoresdehistorias.com
Não sei como lá fui parar mas desde há !!!! Anos que recebo todas as quintas-feiras um mail com um pequeno conto que me alegra o dia mesmo se muitas vezes acabo de ler a história a chorar emocionada. Mas de alguma forma as histórias trazem-me sempre alguma esperança na humanidade, na nossa capacidade de sermos bondosos e corajosos.
Agora a série é sobre crianças, a anterior eram histórias com mulheres.
Mando-vos o mail caso queiram receber também: ac@contadoresdehistorias.com
04 setembro 2013
M de momentos
Num dos intervalos da formação resolvi dar uma espreitadela ao facebook e vi uma nova publicação do André. A turma ficou toda a olhar para mim espantada. Tinha abandonado o meu ar de formando atenta e ria a bandeiras despregadas.
Lia histórias, a descrição de episódios muito bem escritos de momentos hilariantes que só quem sabe rir de si próprio conta. Como o André no seu blog Caixa de costura. E se ele é farto neste tipo de pequenos acontecimentos!
Mas não é só ele. Leiam esta brilhante investigação digna de qualquer serie de cai Lost-I e Lost-II
A vida fica logo mais simples e interessante!
03 setembro 2013
M de momentos
Férias
Não, não estou de férias estou na preparação das férias. A deixar tudo arrumado e o trabalho urgente feito.
Um dia hei de perceber esta manía de deixar as coisas "limpinhas" quando saio. Para quê? Só vão ganhar pó (sentido real e figurado) enquanto estiver fora!
Enfim, pelo menos não levo vozinhas no ouvido a dizer "falta fazer isto, falta fazer aquilo!".
Uma semanita e meia de descanso vai-me fazer muito bem. O problema é que agora levo o bichinho do destralhar para outra casa, será que vou resistir e fazer o que realmente preciso: "O dolce far niente"?
Não, não estou de férias estou na preparação das férias. A deixar tudo arrumado e o trabalho urgente feito.
Um dia hei de perceber esta manía de deixar as coisas "limpinhas" quando saio. Para quê? Só vão ganhar pó (sentido real e figurado) enquanto estiver fora!
Enfim, pelo menos não levo vozinhas no ouvido a dizer "falta fazer isto, falta fazer aquilo!".
Uma semanita e meia de descanso vai-me fazer muito bem. O problema é que agora levo o bichinho do destralhar para outra casa, será que vou resistir e fazer o que realmente preciso: "O dolce far niente"?
02 setembro 2013
L de leanar
Uma semana fora e tinha a caixa de correio cheia de mails para ler!
Em contrapartida a caixa de correio de papel de casa estava vazia. Aliás, depois de ter posto o autocolante "publicidade não obrigado" apenas recebo alguma contas, já poucas, a maioria é electrónica e as revistas do ACP e da Ordem. Um da destes também estas revistas serão electrónicas. A caixa de correio servirá apenas para a vela e os fósforos em caso de falta de luz!
São assim os sinais do tempo, electrónicos...
01 setembro 2013
S de sensações
Passei a semana numa formação em que muito foi falado de "zerar" expectativas. Hoje ao retomar a leitura dos meus blogs preferidos, a primeira coisa que vejo é precisamente, expectativas. O comer qualquer coisa sem expectativas de como pode ou não saber a comida leva a uma maior abertura a gostar dessa comida a que não se está habituado.
O Leo falava disto para convidar à adoção de uma alimentação mais saudável o que pode ser visto aqui .
A formação falava de temas a abordar pelo cliente a uma sessão de coaching.
Eu falo-vos de expectativas sobre pessoas. Quando nos apresentam uma pessoa como alguém de grande, esperamos algo de grande, de extraordinário da parte dela mas todo o ser humano tem as suas limitações e desejos, o grande de uns não será igual ao grande de outros e a desilusão estará sempre à porta.
Em vez de esperar algo e assim criar expectativas a arte será estarmos abertos e aceitar o que nos têm para dar na medida em que essa dádiva nos serve. E se não nos serve agora poderá servir no futuro ou melhor ainda pode servir a alguém que nos rodeia a quem poderemos oferecer, tornando-nos a nós os seus transmissores.
Subscrever:
Mensagens (Atom)