29 setembro 2013

S de simplificar

No outro dia deparei-me com esta frase:
Tanto fiz que agora tanto faz!

Pois hoje sinto-me assim. Ontem arrumei, estudei, trabalhei. Hoje também já muito fiz: comprei, cozinhei, estudei, li. Portanto: tanto fiz que agora tanto faz! Posso descansar um pouco e ficar por aqui a ouvir a chuva.

Gosto da frase, gosto de a pensar como positiva. Faz-me pensar em obra feita, em conquista e descanso.

28 setembro 2013

M de minimizar

Estranho ficar um dia fechada em casa, mas enfim a chuva tem as suas vantagens. Cumpriu-se a tarefa.
Ainda ando a descobrir tesourinhos: hoje foram os recibos do seguro da minha primeira casa de onde saí em 98 e as cadernetas das minhas contas desde 1973! Guardei a primeira e a última mas mais de dez foram para o lixo. Mais um saco de lixo de papel e uns espaços livres.

Os sapatos já estão selecionados ainda sem solução de arrumação, mas o Natal vem aí e o Ikea tem umas sapateiras interessantes...

A roupa ficou para outro dia, tenho vários TPC a fazer agora. Vai ser um serão de árduo trabalho! Mas amanhã vingo-me, espero que o sol seja meu amigo...

27 setembro 2013

S de simplificar

Hoje, para simplificar a minha vida no próximo ano passei 3 h no cabeleireiro. Às vezes é assim complica-se para simplificar.
É como o estado de meia desarrumação da minha casa. tanto tirei coisas dos armários para destralhar, vender, trocar e dar que acabei com umas coisas fora do sítio. Como este sábado chove, uma solução se há de arranjar e a casa voltará a ter o ar de minha!

E há ainda a promessa das 50 peças de roupa de verão a cumprir!

24 setembro 2013

S de sorrir

Hoje o título é diferente

Porque descobri esta vontade, fazer o maior sorriso do mundo em junho de 2014. A amostra podem ver aqui

De que serve andar pr'ai tanta gente com aparelho nos dentes se não for para os mostrar na mais bela manifestação de simpatia humana?

www.sorrir.com
É uma associação que leva a dança e o sorriso às escolas.


M de momentos

Há coincidências engraçadas.

Acabei a vender um grande conjunto de livros a uma colega de trabalho mas encontrámo-nos via filha dela através do OLX. Ela poupou dinheiro e eu libertei precioso espaço na estante.

E ainda hoje tive a preciosa ajuda de um colega. Foram duas horas de árduo trabalho para conseguir orientar uma sessão de coaching completa ainda a olhar para as minhas cábulas para não me perder.
E ele a achar que eu o ia ensinar...

É disto que eu gosto, de momentos em que ambos ganhamos.

22 setembro 2013

S de sensações

Há uns dias falava-se em conhecer ou não conhecer o autor dos livros, das músicas, etc. de que gostamos.
E a resposta que ouvi foi: "Não, que se quebra o mito"

Fiquei a pensar na importância que o mito ou a fantasia têm nas nossas vidas.

Precisaremos mesmo de sentir alguém  maior que nós, melhor que nós, tão longe que não é alcançável?

Não o quero acreditar, claro que poderemos ter de mudar a forma como admiramos mas confundir o autor com a obra é como confundir o actor com o personagem. Ambos põem partes de si naquilo que nos é dado a sentir mas não são aquilo que vemos, seria redutor.

Nós também não gostamos de ser confundidos com a nossa profissão! Quantos de nós nos comportamos de forma diferente no escritório e em casa?

Então porque fazer essa injustiça a quem faz arte?

M de momentos

Hoje a marginal esteve quase toda fechada, entre o mexa-se de Oeiras e a corrida em Cascais.
Se há coisa boa para gozar na vida é o cheiro do mar com bom tempo e a alegria de mexer o corpo. Pois lá fui apreciar uma das mais belas avenidas das redondezas na paz da ausência de carros.
Em plena campanha eleitoral foi bom ver que finalmente somos mesmo democratas. Cruzaram-se manifestações  dos dois candidatos que mais gente mobilizaram. Cada lado tentava gritar mais alto que o outro mas passaram em paz.
Gostei, um belo momento de democracia, não acham?

21 setembro 2013

M de minimizar

Hoje foi dia de grandes "minimizares"!
Para ganhar coragem de mexer na minha mini arrecadação formei uma equipa. E lá foram 4 caixotes de papel para o lixo, mais um caixote de livros para dar e ainda um caixote cheio de vídeos (que eu já nem tenho videogravador!) e cassetes de áudio que eu nunca mais ouvi nem vou ouvir. Fico a pensar porque os pus ali a não os deitei fora naquela altura...
 Encontrei  umas relíquias que, mais uma vez não tive a coragem de deitar fora. Os meus desenhos  da infantil e alguns livros da primária! Não me serve para mais nada do que dizer "ainda tenho isto!" Mas é uma relíquia cheia de pó que me faz arder os olhos e fungar o nariz. Ficaram até à próxima etapa.
E agora ficou mais um espaço livre que eu não prevejo preencher, pois se está tão pouco acessível não dá guardar coisas que servem e as coisas que não servem não devem ser guardadas.

Mas fica o vazio, para dar a sensação de liberdade. Que acham?

17 setembro 2013

M de minimizar

Isto de minimizar dá trabalho.

Cheguei há conclusão que à medida que vou libertando espaço em casa vou libertando espaço em mim também.

Algumas das coisas ligavam-me a pessoas que ainda povoavam a minha cabeça apesar de não me cruzar com elas há anos! Passam as memórias de momentos bem passados e outros menos bons. Mas é isso passam e libertam para olhar para o presente e viver melhor o presente.

Minimizar é também minimizar a energia gasta em coisas não úteis como comparações e preocupações.
Assim fica-se mais disponível para o que o presente nos traz, aceitando-o, e atuando sobre ele como todas as nossas capacidades.

16 setembro 2013

S de sensações

Ontem tive uma lição de vida.
Enquanto esperava pelo elefante, sim para ficar sentada fiquei uma hora à espera.

Atrás de mim estava um grupo de gente bem disposta que conversava e combinava novas atividades entre passeios e visitas a museus. Juntei-me à conversa dos museus, seus horários e entradas livres. Uma das senhoras comentou a falta de descontos para deficientes, muitos deles sem capacidade de obter rendimentos como era o caso do seu filho.

Começámos um diálogo as duas sobre tudo e sobre nada. Desde a isenção de pagamento de parquímetros em Lisboa, finalmente em vigor desde o início de Agosto até ao pedir ou não os atestados e direitos associados à deficiência. Quando falámos em estacionamento a senhora contou que na rua dela os próprios vizinhos lhe deixavam o lugar mais perto da sua porta vago, por isso não via necessidade de pedir o lugar marcado.

Também falou na dificuldade de encontrar uma local para o filho prosseguir com os seus estudos, e de como o ensino supostamente integrado não existia pois o filho só estava integrado nas disciplinas que consiga acompanhar como desenho e oficinas e nas outras era deixado num canto à espera que o tempo passasse sem ter uma ocupação alternativa. A opção da senhora foi pôr o filho numa CERCI onde consegue até trabalhar.

O que mais admirei nesta senhora foi a combatividade aliada a um otimismo e a uma fé na vida. Gostei da claridade e sinceridade como falou do se parto e das atrapalhações que levaram à deficiência  do seu filho.

É isto ser resolvido, é isto te paz interior. Conseguir ser, enfrentando as dificuldades e ao mesmo tempo tendo fé na vida e nas coisas boas que ela traz como os passeios com os amigos e o lugar que generosamente lhe deixam vago à porta de casa.

Obrigada a estas mães especialmente à mãe do Ricardo!

15 setembro 2013

S de sensasões

Último dia de férias!

Não sei porquê acordei cedíssimo, resultado cheguei a Lisboa bem mais cedo que o esperado. Estas férias apesar de muito curtas souberam a mais. Tinha planeado trabalhar qualquer coisa mas limitei-me à leitura comentada. Agora há que transformar em texto apresentável. Pois é, a formação ainda não acabou!

Quando vinha na estrada revivi a alegria de viajar de manhã cedo. Fiz quase a viagem toda sem óculos escuros, o meu nariz descansou e os olhos viram o mundo tal qual é. É bonito o acordar do Alentejo, os pequenos pássaros, a cor dos campos e o sol que não ofende a pele.

Regressava a casa e reparei que as das cegonhas permaneciam vazias, anda não voltaram, ainda estará quente pelo norte da Europa.

Lisboa também está quente e agitada, tanta cultura, tanta coisa para ver, para ouvir, para assistir. Ainda vou à baixa ver o elefante, as exposições, vou estar "aquitecturalmente" com TODOS! E ainda há Outjazz!

Será uma despedida em grande!

14 setembro 2013

S de sensações


Finalmente ao fim de alguns dias de estar por aqui e o objetivo da despensa realizado, sinto que verdadeiramente estou de férias, sem horários, fazendo alguns passeios, sem a ansia de ir para a praia para aproveitar. Apenas estou. Aproveito a casa, o sol e o ar de mar. Lendo quando me apetece, escrevendo alguma coisa, comendo a horas desordenadas muito peixe fresco e muitos docinhos regionais! E nem falo das descomunais horas de sono. Ok esta noite já só foram 10…


Numa palavra: o verdadeiro DESCANSO!

13 setembro 2013

M de minimizar


Pois isto é mesmo um vício. Apesar de férias continuo a minimizar.
Mas como estou de férias impus-me um limite de 30 minutos por dia para o efeito e o objetivo principal de conseguir entrar na despensa sem ter de estar a tirar e repor uma série de objetos entre aspiradores, baldes vassouras etc. Hoje lá me desembaracei do maior mono de todos e de uns brinquedos quase novos que ainda restavam do tempo em que as crianças eram pequenas.

Do que mais gostei foi da recetividade de quem recebeu os brinquedos e a disponibilidade dos que me rodeiam, em férias, de me ajudar nas minhas tarefas!


Sabe bem estar por aqui, assim. Viva a boa vontade e a solidariedade dos portugueses!

12 setembro 2013

S de simplicidade


E a quarta e última afirma: "Quando algo termina, termina"
Que melhor frase para aceitar a morte, o fim de uma relação, enfim os fins quaisquer que sejam eles.
Mais uma vez, as quatro primeiras fases do luto são ultrapassadas, e heis-nos cheios de energia para prosseguir para outro lado!

Assim, simples não?

Por isto chamei a estes posts de “S de simplicidade” realmente conseguir viver segundo estas quatro leis é viver simplesmente, quase deslizar pela vida e permite uma dignidade qualquer que seja a nossa condição:
Trabalhador/desempregado
Pobre/remediado/rico
Deficiente ou não
Doutorado ou não
Etc.


E desliga-nos da materialidade das coisas permitindo-nos simplesmente ser!

11 setembro 2013

S de simplicidade


A terceira diz: "Sempre que iniciares algo é o momento certo".
Bom, esta lei bem praticada diz-me simplesmente: “Tem paciência, ainda não é a hora!” não é o que passamos a vida a dizer aos miúdos? Em psicologia falamos muito em resistência à frustração, capacidade de adiar a satisfação, mas fazer é que são elas!
No tempo dos imediatismos, das comunicações rápidas e da internet do stress do aqui e agora, era-me muito difícil.


A maior arma contra isso foi a Meditação Transcendental, a minha ansiedade baixou, a minha vida tornou-se muuuuito mais simples! Um dia falo nela.

10 setembro 2013

S de simplicidade


A segunda lei diz: "Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido".
Esta será talvez a mais difícil para mim. Isto implica uma aceitação incondicional do que nos acontece. É difícil ver guerras e aceitar que são necessárias para a humanidade evoluir ou ainda ver uma criança deficiente e acreditar que não poderia ter sido de outra maneira.

Mas a realidade é que esta lei permite o salto direto para o fim do luto daquilo que esperávamos. Salta as primeiras quatro fases do luto: o questionar porquê a mim, a revolta, a negociação e a tristeza e passa diretamente para o aceitar e assim a capacidade de lidar com a situação e atuar chega mais cedo e com mais energia pois não a gastámos nos passos anteriores. Mas…

A única forma que vejo de poder aceitar tudo é não ter expetativas nem desejos e isso no mundo em que vivo parece-me difícil. Mas vou fazendo progressos…

Que dizem?

09 setembro 2013

S de simplicidade


A primeira lei diz: "A pessoa que vem é a pessoa certa".

Cruza-se com um outro dizer oriental: “Quando o aluno está pronto o mestre aparece”. E ainda com outra “Cumpre o teu destino e os meios aparecerão.”

Dantes eu como a maioria das pessoas da nossa cultura ocidental tinha dificuldade em perceber isto, pensava que aqueles que se arriscavam a ficar sem rendimentos e a vida se reorganizava tinham sorte.

A sensação que tenho hoje é que este pensamento é uma manifestação de falta de fé (não confundir com credo que eu associa a uma religião), até de falta de noção de merecimento, e tento confiar na vida, naquilo que ela me irá trazer. Não fico parada à espera é claro vou seguindo o meu percurso com a noção de que aos poucos vou conseguir cumprir os meus objetivos um atrás do outro. Não será isto ter fé?


08 setembro 2013

S de simplicidade


Circula no Facebook este texto:

Na Índia, são ensinadas “quatro leis da espiritualidade”:

A primeira diz: "A pessoa que vem é a pessoa certa". Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo connosco, têm algo para nos fazer aprender e evoluir em cada situação.

A segunda lei diz: "Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido". Nada, nada absolutamente nada do que acontece nas nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum "se eu tivesse feito tal coisa..." Ou "aconteceu que um outro...". Não. O que aconteceu foi tudo o que deveria ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem nas nossas vidas são perfeitas.

A terceira diz: "Toda vez que iniciares algo é o momento certo". Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo nas nossas vidas, é que as coisas acontecem.

E a quarta e última afirma: "Quando algo termina, termina". Simplesmente assim. Se algo acabou nas nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e enriquecer-se com a experiência.


Fiquei a pensar nele. Eu tento viver segundo ele pois não há maior simplificação na vida que não esperar nada e aceitar o que nos vem com gratidão, mas isso exige um grande desapego e maturidade que nem sempre consigo atingir…

05 setembro 2013

S de sensações

Hoje é quinta-feira e como todas as quintas há alguns anos atrás abro com muita alegria o mail logo de manhã. Hoje é dia de histórias.
Não sei como lá fui parar mas desde há !!!! Anos que recebo todas as quintas-feiras um mail com um pequeno conto que me alegra o dia mesmo se muitas vezes acabo de ler a história a chorar emocionada. Mas de alguma forma as histórias trazem-me sempre alguma esperança na humanidade, na nossa capacidade de sermos bondosos e corajosos.

Agora a série é sobre crianças, a anterior eram histórias com mulheres.
 Mando-vos o mail caso queiram receber também: ac@contadoresdehistorias.com

04 setembro 2013

M de momentos


Num dos intervalos da formação resolvi dar uma espreitadela ao facebook e vi uma nova publicação do André. A turma ficou toda a olhar para mim espantada. Tinha abandonado o meu ar de formando atenta e ria a bandeiras despregadas.
Lia histórias, a descrição de episódios muito bem escritos de momentos hilariantes que só quem sabe rir de si próprio conta. Como o André no seu blog Caixa de costura. E se ele é farto neste tipo de pequenos acontecimentos!

Mas não é só ele. Leiam esta brilhante investigação digna de qualquer serie de cai Lost-I e Lost-II


A vida fica logo mais simples e interessante!

03 setembro 2013

M de momentos

Férias
Não, não estou de férias estou na preparação das férias. A deixar tudo arrumado e o trabalho urgente feito.

Um dia hei de perceber esta manía de deixar as coisas "limpinhas" quando saio. Para quê? Só vão ganhar pó  (sentido real e figurado) enquanto estiver fora!

Enfim, pelo menos não levo vozinhas no ouvido a dizer "falta fazer isto, falta fazer aquilo!".

Uma semanita e meia de descanso vai-me fazer muito bem. O problema é que agora levo o bichinho do destralhar para outra casa, será que vou resistir e fazer o que realmente preciso: "O dolce far niente"?

02 setembro 2013

L de leanar

Uma semana fora e tinha a caixa de correio cheia de mails para ler!


Em contrapartida a caixa de correio de papel de casa estava vazia. Aliás, depois de ter posto o autocolante "publicidade não obrigado" apenas recebo alguma contas, já poucas, a maioria é electrónica e as revistas do ACP e da Ordem. Um da destes também estas revistas serão electrónicas. A caixa de correio servirá apenas para a vela e os fósforos em caso de falta de luz!

São assim os sinais do tempo, electrónicos...

01 setembro 2013

S de sensações

Passei a semana numa formação em que muito foi falado de "zerar" expectativas. Hoje ao retomar a leitura dos meus blogs preferidos, a primeira coisa que vejo é precisamente, expectativas. O comer qualquer coisa sem expectativas de como pode ou não saber a comida leva a uma maior abertura a gostar dessa comida a que não se está habituado.
O Leo falava disto para convidar à adoção de uma alimentação mais saudável o que pode ser visto aqui .
A formação falava de temas a abordar pelo cliente a uma sessão de coaching.
Eu falo-vos de expectativas sobre pessoas. Quando nos apresentam uma pessoa como alguém de grande, esperamos algo de grande, de extraordinário da parte dela mas todo o ser humano tem as suas limitações e desejos, o grande de uns não será igual ao grande de outros e a desilusão estará sempre à porta.
Em vez de esperar algo e assim criar expectativas a arte será estarmos abertos e aceitar o que nos têm para dar na medida em que essa dádiva nos serve. E se não nos serve agora poderá servir no futuro ou melhor ainda pode servir a alguém que nos rodeia a quem poderemos oferecer, tornando-nos a nós os seus transmissores.