Há uns dias falava-se em conhecer ou não conhecer o autor dos livros, das músicas, etc. de que gostamos.
E a resposta que ouvi foi: "Não, que se quebra o mito"
Fiquei a pensar na importância que o mito ou a fantasia têm nas nossas vidas.
Precisaremos mesmo de sentir alguém maior que nós, melhor que nós, tão longe que não é alcançável?
Não o quero acreditar, claro que poderemos ter de mudar a forma como admiramos mas confundir o autor com a obra é como confundir o actor com o personagem. Ambos põem partes de si naquilo que nos é dado a sentir mas não são aquilo que vemos, seria redutor.
Nós também não gostamos de ser confundidos com a nossa profissão! Quantos de nós nos comportamos de forma diferente no escritório e em casa?
Então porque fazer essa injustiça a quem faz arte?
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