20 junho 2013

M de Minimizar

Ficou-me a frase “estar menos preso às coisas.”

Porque nos prendemos às coisas, que ligação é esta que nos diz aquilo dou, aquilo vendo, mas aqueloutro fica?

Estou esvaziando uma estante que me é preciosa, numa casa puramente minimalista a estante não teria lugar mas eu sei que ela vai ficar. Porque ser minimalista não é ser radical é também respeitar o valor que as coisas têm, seja pela tradição, seja valor financeiro, seja mesmo o valor afetivo.

Falam-me em fotografar. Não é a mesma coisa, precisamos de tocar de sentir de manter viva a coisa. Sei que não vou ficar com livros suficientes para a encher, mas claro que lhe irei dar uma nova utilização, é tudo uma questão de criatividade. Mesmo as poucas coisas pequenas que manterei vão precisar de um lugar para arrumar.


É a minha opção, minimizar sem radicalizar (por aíJ…)