Lá foi mais uma caixa de puzzle parar ao chão. Mas desta vez pus fita-cola. Já chega de andar a fazer puzzles. Este puzzle era um desenho do Guillermo Mordillo, foi mais rápido de fazer embora fossem mais peças que o outro.
Claro que, no meio da tarefa de destralhar, ter de ficar sentada a fazer um puzzle podia ter sido um momento de zanga e frustração, mas tenho aprendido ao longo dos anos a ir aceitando que as coisas que me acontecem como necessárias pelo que vou procurando retirar o melhor de cada um destas situações.
E o engraçado foi ir acompanhando o fazer do puzzle com a observação da descoberta das características de cada boneco. À medida que fui conhecendo (ou reconhecendo, há anos que não fazia estes puzzles) melhor os bonecos ia afeiçoando-me a eles e um prazer especial em conseguir acabá-los.
Lembrei-me de um amigo que afirmava sempre que podia “o conhecimento embeleza as pessoas” e de facto aquelas caricaturas iam ganhando vida e beleza a cada peça que eu ia juntando.
Realmente mais importante que o objetivo (verificar que as peças estavam lá todas) foi o processo de construção e o que fiz com ele.
