06 agosto 2013

M de minimizar


Já lá vão duas semanas sem o móvel no quarto com sucesso. Não lhe sinto a falta!
Estou a começar a desenhar-lhe um destino…
Entretanto consegui libertar uma prateleira no alto de um roupeiro e olho para ela vazia e penso: “se não guardo aquilo que não uso o que faço com aquela prateleira?”

Sempre tive por minha filosofia que aquilo que uso diariamente deve estar à altura de eu esticar o braço e quanto muito curvar-me um pouco, nunca necessitar de subir a um escadote nem pôr-me de joelhos. Aquela prateleira obriga a subir a um escadote, também não posso libertar-me do roupeiro. É que o roupeiro não sai do lugar, está preso à parede! E preciso das prateleiras de baixo!

Heis o paradoxo:
Com esta ideia minimalista de não guardar o que não uso, fico com uma prateleira sem uso?